Não gostar de alturas, optar por viagens de carro ou ficar nervoso antes de falar em público são alguns problemas cotidianos que podemos enfrentar. Mas será que estes receios se tratam de um medo ou uma fobia? Essa é uma questão que costuma gerar bastante dúvidas.
E a grande verdade é que não devemos ignorar nossos sentidos em relação a algo que evitamos, afinal, é preciso mover-se no intuito de superar situações que nos causam medo e ansiedade.
Para conversar mais sobre este tema, convidamos o Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento (IBND) para falar um pouco melhor sobre o significado de fobia e medo, para que você se familiarize com essas sensações, perceba o que está lhe causando tanto desconforto e entenda como vencê-lo.
Vamos lá? Boa leitura!
O que é o medo?
Quando os nossos antepassados mais antigos viviam em um mundo onde animais perigosos viviam à espreita, não havia muros ou fortificações e havia a necessidade de sair a caça para se alimentar, o medo era sempre uma constante, e foi essa emoção que permitiu a evolução da nossa espécie.
Sentir medo é completamente normal, é uma emoção produzida pelas amígdalas cuja função detecta o perigo alertando ao corpo que é hora de reagir. Ele está presente em todos os mamíferos, aves, répteis e até mesmo em algumas plantas, como no caso da mimosa que se fecha quando alguém a encosta e se retrai diante de um indício de perigo.
Muitas pessoas se sentem bem com as respostas do organismo frente ao medo. São indivíduos que estão constantemente buscando situações que o desafiem, como pular de paraquedas ou até mesmo assistir a um filme de terror.
Já um outro grupo, não lida bem com o sentimento de medo e episódios que podem desencadear reações físicas e emocionais provenientes dele. Há também aqueles que sentem tanto medo a ponto de ficar paralisados e sem reação, a esse grupo chamamos de fóbicos.
O que é a fobia?
A fobia está presente em situações de medo excessivo que paralisam e nos impedem de agir. Esse sentimento exacerbado, diferentemente do medo, não é normal, mas sim uma doença classificada como transtorno fóbico-ansioso no CID 10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde).
Pessoas com fobia tendem a evitar a fonte do seu medo a qualquer custo, seja ele uma situação ou objeto. E quando expostos ao objeto causador da fobia, esses indivíduos apresentam uma série de sintomas físicos: falta de ar, taquicardia, tremedeira e ataques de pânico.
Assim, podemos entender, que a fobia se diferencia do medo pelo nível de intensidade. Na fobia, os sintomas aparecem com muito mais força e muitas vezes não permitem que o indivíduo reaja da maneira esperada e fuja do perigo, sobrecarregando as amígdalas e falhando na missão “instinto de sobrevivência”.
Possíveis complicações
Como já mencionado ao longo deste artigo, as fobias podem atingir o nível de atrapalhar a qualidade de vida de uma pessoa, dificultando ações simples da rotina dela.
Dentre as muitas complicações, cabe citar as seguintes:
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Isolamento social;
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Transtorno de ansiedade;
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Vícios como o abuso de substância de relaxamento social como o álcool e as drogas;
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Ataques de pânico;
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Taquicardia;
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Angústia intensa.
Aos primeiros sinais dos sintomas, é importante buscar ajuda profissional para evitar maiores complicações advindas da fobia.
As causas das fobias
As fobias costumam ter uma ligação bastante direta com traumas e situações do passado. Isso porque uma grande parcela dos problemas emocionais e comportamentais vividos por um ser humano é desencadeada por dificuldades enfrentadas ao longo da vida.
Há experiências que traumatizam e geram reações involuntárias e irracionais, que, ao longo do tempo, podem provocar sentimentos de angústia exacerbada e evoluir para um quadro fóbico. As fobias são, portanto, processos mentais inconscientes que se desenvolvem a partir de uma experiência traumática passada.
Nesse contexto, a forma mais adequada de superar fobias é treinando a mente a resistir ao medo excessivo, com recursos da psicoterapia, que podem ser potencializados por ferramentas poderosas de ressignificação de traumas, tal como no caso da Hipnose Clínica.
Hipnose: uma ferramenta potencializadora para o tratamento de fobias
O tratamento complementar das fobias através da hipnose foca na auto descoberta e no autoconhecimento, auxiliando o cliente a encontrar uma cura para tais medos excessivos.
A hipnose é uma ferramenta que permite ao indivíduo reorganizar suas conexões neuronais e mentais de forma que ele possa enxergar mais lucidamente o que não compreendia antes, clareando quais associações emocionais o sujeito tem em relação ao objeto ou situação.
Nesse contexto, o papel do hipnoterapeuta consiste em induzir o indivíduo ao estado de transe por meio de técnicas de comunicação direcionadas e personalizadas, ajudando-o a focar na situação fóbica e procurar uma melhor solução e relação com ela. Através da hipnose é possível o terapeuta encontrar os pontos de conexão que causam o travamento nas reações do cliente, auxiliando-o na sua superação.
A hipnoterapia regressiva contribui para acessar as memórias associadas à fobia, ou seja, a identificação de um passado onde a situação ocorreu sem o controle do indivíduo e que lhe provocou sofrimento o suficiente para impactar sua vida posteriormente.
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Conheça mais:
Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica
Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.
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