A personalidade humana é bastante complexa de ser entendida e, muitas vezes, desafiadora. Um dos problemas psicológicos mais comuns são as síndromes, que podem tirar o sono de muita gente que foi acometida por alguma delas. Nesse post vamos discutir sobre a síndrome de borderline. Saiba do que se trata, como ela pode afetar a sua saúde mental, conheça os sintomas e os tipos de tratamento existentes. Ficou interessado (a)? Basta continuar a leitura!
O que é a síndrome de borderline?
Conhecida como transtorno de personalidade limítrofe, a síndrome de borderline é um conjunto de alterações psicológicas que acontecem em nosso cérebro. Ela é caracterizada por mudanças repentinas de humor, medo do abandono por pessoas mais próximas e comportamentos que demonstram impulsividade e compulsividade excessiva.
É um tipo de instabilidade emocional que pode atrapalhar bastante a convivência com as outras pessoas, já que o indivíduo que é acometido pela síndrome de borderline, pode manifestar comportamentos descontrolados como ansiedade, depressão ou ira, alternando com momentos de calma e tranquilidade. Geralmente, esses episódios começam ainda na adolescência e podem se tornar mais evidentes na fase adulta.
Muitas pessoas confundem a síndrome de borderline com o transtorno bipolar ou esquizofrenia. Mas o que difere a síndrome dessas outras doenças é a duração e a intensidade das emoções sentidas. O mais sensato a se fazer é procurar um psicólogo ou psiquiatra para fazer um diagnóstico correto.
Sintomas da síndrome de borderline
Conheça os principais sintomas da síndrome de borderline. Vale salientar que eles não devem ser ignorados, em nenhuma hipótese:
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Constantes alterações de humor que duram várias horas seguidas ou até dias, alternando entre episódios de depressão, ira e ansiedade;
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Irritabilidade e ansiedade, provocando agressividade física e verbal;
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Medo sem sentido e cada vez maior de ser abandonado pelas pessoas da família e até pelos amigos;
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Episódios frequentes de impulsividade, como o gasto descontrolado de dinheiro ou extrema dependência por jogos;
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Compulsividade, como o consumo exagerado de comida ou uso de substâncias ilícitas, como forma de obter mais prazer;
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Constantes ameaças e pensamentos suicidas;
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Sensação de insegurança, tanto em si próprio como nas outras pessoas (não consegue confiar em quase ninguém);
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Extrema dificuldade em aceitar as críticas, mesmo que essas sejam construtivas ou de algum familiar;
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Sentimento de vazio interior e solidão, mesmo sem motivo aparente.
Se você se identificou com a situação ou tem algum parente que sofre de instabilidade emocional e está com algum desses sintomas, recomendamos procurar auxílio médico o quanto antes.
Como a síndrome de borderline pode afetar a saúde mental?
As pessoas que sofrem com a síndrome de borderline acabam adquirindo o medo de não conseguirem manter o bom controle das emoções, afetando em cheio a saúde mental delas. O raciocínio, a sensatez, bem como outras importantes funções cognitivas, podem ser seriamente afetadas. Resiliência nesse caso é primordial.
Os indivíduos que sofrem desse transtorno podem demonstrar uma maior tendência de se tornarem irracionais diante de situações mais estressantes, gerando uma grande dependência dos outros para conseguir manter uma boa estabilidade emocional. É preciso uma supervisão constante de um parente ou amigo mais próximo, o que pode ser algo extremamente penoso e desgastante.
Se a saúde mental já estiver bastante comprometida, seja por falta de um tratamento correto ou negligência em procurar ajuda médica, a sensação de um desagradável mal-estar interior, baixíssima autoestima e ausência de um propósito de vida, podem levar as pessoas acometidas pela síndrome de borderline a cometerem automutilação e até se tornarem suicidas.
Como é feito o diagnóstico?
Como já dissemos, somente um psiquiatra ou psicólogo é quem pode fazer um diagnóstico mais preciso da síndrome de borderline. O paciente deve relatar tudo que está sentindo para o profissional, bem como descrever seus comportamentos no dia a dia. Nada deve ser omitido durante a consulta médica.
Além disso, é fundamental que o indivíduo faça exames clínicos e até de sangue, como um hemograma completo. O objetivo é detectar outras possíveis doenças que também têm sintomas semelhantes aos da síndrome de borderline.
Possíveis tratamentos
Na maioria das vezes, o tratamento mais indicado para a síndrome de borderline é a psicoterapia, que pode ser feita de forma individualizada ou em pequenos grupos. A terapia cognitivo-comportamental também pode ser bastante útil nesse processo, já que contribui positivamente para a redução das mudanças repentinas de humor. A hipnose também pode amenizar esse distúrbio.
Além disso, pode-se indicar o tratamento com remédios específicos. Embora essa alternativa tenha efeitos colaterais, os sintomas da síndrome de borderline podem ser amenizados consideravelmente. Os medicamentos mais indicados são os antidepressivos, os estabilizadores de humor e, claro, os calmantes.
Vale sempre reforçar que a automedicação jamais deve ser realizada. Somente um médico especializado é quem deve indicar qual a melhor forma de tratamento para cada caso, bem como a medicação que deve ser usada. O tratamento dessa síndrome é fundamental para o bem-estar e qualidade de vida do paciente, que também precisa ter paciência e muita força de vontade.
Agora que você conheceu um pouco mais sobre a síndrome de borderline, tenha atenção especial a qualquer pessoa que apresente os sintomas e procure ajudá-la, sempre que for possível. O apoio é essencial!
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