Em geral, as pessoas em sua grande maioria costumam acreditar que sentimentos e emoções são a mesma coisa. Uma espécie de sinônimo uma da outra.
E esta concepção é tão bem aceita que, até mesmo no dicionário, ambas as palavras têm significados muito próximos. Mas a grande realidade que poucas conhecem é que, são as emoções que dão origem aos sentimentos e, portanto, sim, estão estritamente relacionadas num ciclo psicológico.
Quer entender o que de fato diferencia os sentimentos e emoções? Neste artigo do IBND (Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento) vamos trabalhar com essas diferenças para que você não se confunda mais alcançar o seu autoconhecimento interno. Vamos lá!
O que são as emoções?
As emoções se referem a uma reação instintiva, ou seja, são uma resposta neural para os estímulos externos. E, neste sentido, causam experiências subjetivas e alterações neurobiológicas, já que ocorrem na região subcortical do cérebro podendo gerar mudança no físico.
Quando somos expostos à alguma emoção, nosso cérebro libera centenas de hormônios capazes de alterar nosso estado emocional. E esta alteração implica em reações físicas, como aumento dos batimentos cardíacos, choro, suor, dores de cabeça, dilatação das pupilas, dores inexplicáveis, etc.
Tratam-se de reações automatizadas e sobre as quais não temos controle. Ou seja, quando estamos perante um acontecimento, cada um de nós passa por emoções variadas que são desenvolvidas no cérebro como resposta aos estímulos do ambiente.
Logo, as emoções têm grande relação com a comunicação, pois são perceptíveis pelas pessoas ao redor do indivíduo emotivo. Assim, é possível identificar o evento que causou a emoção caso seja analisado no momento.
Porém, precisamos sempre lembrar que numa mesma situação, as pessoas podem vivenciar emoções totalmente opostas, graças à subjetividade de cada um de nós.
Os tipos de emoções
As emoções podem ser divididas em três grupos básicos: as emoções primárias, as secundárias e as de fundo.
Neste contexto, podemos dizer que as emoções primárias são aquelas mais perceptíveis por aqueles que estão ao nosso redor, tal como o pânico e a alegria.
Já as emoções secundárias nem sempre são visíveis, pois podem ser emoções de nervosismo, vergonha ou culpa.
Por fim, as emoções de fundo são aquelas não perceptíveis e que proporcionam em nós uma forma de bem ou mal-estar, como a calma e a angústia.
O que é sentimento?
Agora que já compreendemos o que são as emoções, seremos capazes de compreender os sentimentos. Afinal, eles são o resultado de uma experiência emocional. Ou seja, as reações geradas pelas emoções são gatilhos para a criação de sentimentos.
Em geral, os sentimentos são sensações que acontecem nas “entranhas da mente” e, portanto, podem ser mais facilmente escondidos do mundo ao redor.
Diferente das emoções, os sentimentos podem não ser passageiros e, em alguns casos, podem durar a vida toda, causando doenças como a depressão, a ansiedade e as crises de pânico.
Entre os exemplos de sentimento, pode-se citar alguns mais comuns como o amor, a felicidade, o ódio, a inveja, a compaixão e a decepção.
Como controlar os sentimentos e emoções
Como já explicado ao decorrer deste artigo, as emoções podem ser interpretadas através de diferentes sentimentos de acordo com a percepção subjetiva que cada um de nós carrega sobre o mundo ao nosso redor.
Desta forma, o término de um namoro, por exemplo, pode ser interpretado como algo negativo que gera angústia e frustração. Mas, também pode ser interpretado como algo natural trazendo tranquilidade e resignação.
A estratégia de alterar sua interpretação das emoções de forma consciente é o que chamamos na PNL de reprogramação mental. Uma estratégia que faz parte do incrível universo da Inteligência Emocional.
A inteligência emocional permite que escolhemos como iremos reagir diante de situações e conflitos que vivenciamos no dia a dia. Assim, é possível adequar suas reações emocionais em busca do equilíbrio.
O primeiro passo para controlar os sentimentos e emoções, consiste em identificá-los. Através desta identificação é possível evitar comportamentos negativos, criar conexões muito mais profundas e empáticas com as pessoas, desenvolver uma comunicação mais persuasiva e clara e ser uma pessoa mais estável, seja no trabalho ou dentro de casa.
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