Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) relatam que o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas deprimidas, equivalente a 5,8% da população, ficam atrás somente dos Estados Unidos com 5,9%.
Frente a uma informação como esta, nós do IBND (Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento) consideramos extremamente importante a prevenção e à conscientização por meio da educação no que tange a saúde mental e, mais especificamente, os tipos de depressão.
Afinal, nem toda depressão é igual!
Mas, quantos tipos de depressão existem? Responder a essa questão é um pouco complicado, pois há diversos transtornos que podem vir acompanhados de sintomas depressivos e que, erroneamente, são classificados como a própria doença.
Entretanto, para que você possa compreender quais os tipos de depressão que realmente existem, serão trazidas nessa lista apenas aquelas variações do distúrbio. Vamos lá!
Depressão: lista
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Depressão maior
Dos principais tipos de depressão, esse é o mais comum. A depressão do tipo maior é marcada por quadros depressivos recorrentes, devendo os sintomas perdurarem por seis meses ou mais.
Entre os fatores casuais que levam a esta depressão, destacam-se a herança genética, as condições ambientais, as relações familiares e outras questões de ordem pessoal e profissional.
Nesta doença, alguns sinais e sintomas são claros: choro, angústia, desatenção, ideação suicida, lentidão, falta de concentração, desinteresse pelo futuro, apatia, etc.
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Depressão sazonal
Você sabia que algumas pessoas tem maior sensibilidade e costumam sofrer alterações no humor ou mudanças no estado emocional por influências das estações do ano? Um exemplo clássico é a conhecida depressão sazonal relacionada ao inverno.
Segundo um estudo realizado no Departamento de Psicologia Médica, da King’s College, em países tropicais como o Brasil, uma média de 1% da população é afetada pela depressão no inverno. Esta porcentagem equivale a quase 2 milhões de pessoas!
No entanto, há outros tipos de depressão sazonal relacionadas a determinadas épocas do ano. A chegada do final do ano, por exemplo, induz algumas pessoas à reflexão e pode exercer uma pressão psicológica muito forte em quem não conseguiu cumprir suas metas propostas.
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Transtorno depressivo persistente (Distimia)
Definida como um transtorno depressivo mais leve, porém com sintomas persistentes, na Distimia o indivíduo até consegue cumprir suas atividades de rotina, mas se apresenta triste, retraído e com sentimentos de muita negatividade em relação ao seu futuro.
Dentre os tipos de depressão, a distimia merece atenção especial, já que suas características podem ser facilmente confundidas com mau-humor ou associada ao temperamento da pessoa.
Por isso, fique alerta a sinais e sintomas como: irritabilidade, pessimismo e negatividade excessivo, mau humor depressivo e persistente.
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Depressão atípica
Marcada por episódios de crises melancólicas, nas quais o individuo demonstra muita instabilidade emocional e falta de esperança em relação à vida, pessoas com depressão atípica frequentemente negam precisarem de ajuda.
Esse comportamento vem geralmente acompanhado de muita tristeza, pensamentos de morte, sendo de inutilidade e o desinteresse pelas atividades que antes eram prazerosas.
Ademais, sinais como sono excessivo, humor apático e instável, queixas de cansaço constantes e falta de energia também são sintomas que devem acender o alerta.
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Depressão reativa
Causada por resposta a evento ocasionais como assédio moral, morte de um ente querido, perda financeira significativa, separação conjugal ou uma situação que provoca estresse excessivo, a depressão reativa surge como somatório de diferentes razões.
O grau de dificuldade para lidar com esse tipo de depressão também é variável. Contudo, sintomas como: insônia, irritabilidade, falta de apetite, ideação suicida, estresse e abatimento são bastante comuns.
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Depressão psicótica
Qual o tipo de depressão mais grave? Talvez a depressão psicótica seja a resposta correta.
Além dos efeitos depressivos, a pessoa diagnosticada com esse tipo de depressão é obrigada a conviver com episódios de delírio e alucinação recorrentes dessa condição.
A hipnose pode ser aliada no tratamento de depressão?
Agora que você já conheceu alguns dos principais tipos de depressão, é hora de conhecer uma alternativa que vem sendo bastante usada no tratamento dessa doença: a hipnose para depressão.
Dificilmente uma pessoa consegue vencer a depressão por conta própria, por isso, geralmente, o tratamento é necessário. E, mesmo que haja a indicação do uso de medicamentos, a hipnose pode ser realizada conjuntamente e atuar como aliada no processo de recuperação.
Por meio dessa ferramenta, o cliente analisará seus medos e dificuldades de forma mais clara, descobrindo as causas da sua depressão e agindo diretamente sobre elas.
No processo hipnoterapêutico, o cliente também é incentivado a observar seu lado positivo e analisar suas qualidades, mudando a forma como encara a vida e os problemas. O objetivo é que ela consiga agir de forma mais ativa diante de situações desagradáveis e desafiadoras.
Em meio a tudo isso, a hipnose clínica pode ser uma ferramenta de grande utilidade para o trabalho de profissionais como psiquiatras, psicólogos, terapeutas, etc. Não à toa, muitos profissionais buscam sua especialização nesse campo para atenderem cada vez melhor aos seus clientes.
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