Criada na década de 70 por Richard Bandler, estudante de psicologia, e John Grinder, professor de linguística, a Programação Neurolinguística (ou simplesmente PNL) é considerada por muitos uma pseudociência.
Em seus livros e palestras, os próprios criadores da ferramenta descrevem:
“A PNL é uma ferramenta que pode ser usada para modelar a excelência humana e para promover mudanças positivas no comportamento” baseada em princípios científicos, mas também reconhece que ela é uma disciplina em desenvolvimento e que ainda há muito a aprender sobre.
Neste artigo, portanto, vamos discutir sobre se a PNL é de fato uma pseudociência, bem como demais questionamentos à prática desta ferramenta.
Vamos lá?
Mas, antes de tudo, o que é a PNL?
Logicamente, para compreender nossa discussão sobre PNL e pseudociência, é preciso que você relembre o que é esta ferramenta.
A PNL é uma abordagem que usa a linguagem e a comunicação para modelar e mudar o comportamento. Foi criada nos anos 1970 por Richard Bandler e John Grinder, que se basearam em seu trabalho com terapeutas e outras pessoas que se destacaram em suas áreas.
A PNL é baseada na ideia de que o comportamento humano é determinado por três fatores principais:
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Neurologia: como nosso cérebro processa informações
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Linguagem: como nos comunicamos e como interpretamos o mundo ao nosso redor
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Programação: como aprendemos e nos adaptamos ao nosso ambiente
A ferramenta afirma que, ao entendermos como esses fatores interagem, podemos aprender a reprogramar nosso comportamento e alcançar nossos objetivos.
Como uma abordagem ampla, a PNL pode ser usada para uma variedade de propósitos: melhoria da comunicação, redução do estresse, aumento da autoconfiança, e até mesmo para alcançar metas.
A relação entre a neurociência e a PNL
A neurociência e a PNL são duas disciplinas que se concentram no funcionamento do cérebro e do comportamento humano. No entanto, elas abordam esses tópicos de maneiras diferentes.
A neurociência é uma ciência que estuda o sistema nervoso, incluindo o cérebro, a medula espinhal e os nervos. Ela usa métodos científicos, como a neuroimagem e a neurofisiologia, para investigar como o cérebro funciona.
Embora tenham abordagens diferentes, perceba que elas podem se complementar.
A neurociência pode fornecer insights sobre como o cérebro funciona, o que ajuda a PNL a desenvolver técnicas mais eficazes.
Por exemplo, pesquisas neurocientíficas sobre a plasticidade cerebral sugerem que o cérebro é capaz de se adaptar e mudar, o que apoia a ideia de que a PNL pode ser usada para promover mudanças positivas no comportamento.
Ainda, a neurociência pode ajudar a explicar como as técnicas de PNL funcionam. Por exemplo, pesquisas neurocientíficas sugerem que o reframing, uma técnica de PNL que envolve mudar a perspectiva de uma situação, pode alterar a atividade cerebral nas áreas relacionadas à emoção e ao processamento da informação.
Uma ciência empírica?
Diferente, por exemplo, da neurociência, da psicologia, da psiquiatria e da neuropsicologia, a PNL é uma teoria ou conjunto de técnicas que em nenhum momento se propõe a ser uma ferramenta substitutiva de métodos terapêuticos tradicionais.
Em ciência, o método empírico é um processo de investigação que envolve a coleta e a análise de dados observáveis. Os dados podem ser coletados por meio de experimentos, observações ou pesquisas.
A PNL se baseia no método empírico para desenvolver suas teorias e técnicas. Seus fundadores, Richard Bandler e John Grinder, observaram os padrões de linguagem e comportamento de pessoas bem-sucedidas em diferentes áreas, como a terapia, a comunicação e o esporte, para, então, desenvolverem técnicas para ajudar as pessoas a replicar esses padrões e melhorar seu desempenho.
Assim, esta ferramenta tem sido aplicada a uma ampla gama de áreas, incluindo terapia, educação, negócios e esportes.
Existem evidências empíricas que sugerem que a PNL pode ser eficaz para melhorar o desempenho em algumas dessas áreas. Por exemplo:
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Um estudo publicado no Journal of Consulting and Clinical Psychology em 2008 descobriu que a PNL foi eficaz no tratamento da ansiedade social;
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Outro estudo, publicado no Journal of Sport Psychology em 2010, descobriu que a PNL pode melhorar o desempenho esportivo.
Centenas de profissionais de diferentes áreas já alcançaram excelentes resultados com o curso de PNL do IBND. Entre eles, estão:
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Empreendedores que aumentaram suas vendas e melhoraram sua comunicação com os clientes;
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Profissionais liberais que reduziram o estresse e melhoraram sua produtividade;
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Atletas que melhoraram seu desempenho e alcançaram novas metas;
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Profissionais da saúde que melhoraram sua comunicação com os pacientes e alcançaram melhores resultados em seus atendimentos;
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Pessoas que buscam desenvolvimento pessoal e querem melhorar sua autoestima e relacionamentos.
Conclusão
A PNL é uma ferramenta que pode ser eficaz para promover mudanças positivas no comportamento. No entanto, é importante ressaltar que ela não é uma panaceia. Ela não é eficaz para todos os problemas e nem todos os resultados são garantidos.
Se você está considerando fazer um curso de PNL, é importante fazer sua pesquisa e escolher um curso de qualidade, ministrado por profissionais experientes.
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