Muito provavelmente você já ouviu alguém dizer “ele é a ovelha negra da família", ou frases similares. Esta expressão tão conhecida do nosso vocabulário popular brasileiro inspira-se nas ovelhas de pelo negro, um animal que se distingue das ovelhas brancas que estamos acostumados a ver.
Definindo uma pessoa que foge dos padrões, sobretudo, familiares e da sociedade como um todo, a expressão ovelha negra costuma ter um sentido negativo. Porém, a verdade pode estar bem distante.
Alguma vez alguém já lhe disse que você é a ovelha negra da família e você ficou chateado com esta colocação? Bom, da próxima vez dê um sorriso a essa pessoa e diga “muito obrigada”, afinal, ser a ovelha negra pode estar muito longe de ser ruim.
Quer entender mais sobre o que estamos falando? Pois então vamos descobrir neste artigo do IBND quem são as ovelhas negras, o que elas fazem, o porquê são tão julgadas e os motivos pelos quais você deve se orgulhar por este título que recebeu — caso assim seja.
Vamos lá!
Quem são as ovelhas negras?
Chamamos de ovelha negra, a pessoa que não segue as ideais e ideologias do coletivo.
Usado, sobretudo, a nível familiar e com um tom pejorativo, a ovelha negra da família costuma viver rodeada de críticas por não se encaixar com os valores do resto do seu grupo.
Teimosa, reacionária e pouco dócil, são adjetivos comuns que estes indivíduos recebem. No entanto, há uma descrição muito mais correta para definir tais pessoas: elas têm voz própria, sabem o que querem e o que pensam e, geralmente, já passaram por um processo profundo de autoconhecimento.
Longe do que muitos pensam ser e agir de acordo com os próprios valores, reagindo diante das “ovelhas brancas”, pode ser extremamente saudável para a nossa saúde física e emocional.
Você sente que é de fato a ovelha negra da sua família? Confira a seguir quatro razões para se orgulhar deste título:
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A ovelha negra é original e luta para ser quem é!
Originalidade é uma característica bastante incomum e vista com maus olhos por uma sociedade que sugere que sejamos um “exército” de pessoas iguais.
No âmbito educacional, da moda, do mercado de trabalho... Tudo é permeado por diretrizes muito claras de que devemos ser iguais aos outros para sermos aceitos e, mais ainda, para nos darmos bem.
Durante a nossa vida somos ensinados que devemos ser o que os outros esperam. E, se você não se encaixa, precisa fazê-lo à força.
Todavia, a ovelha negra escapa a este padrão e vive com tranquilidade o seu diferencial sem buscar se encaixar ao que os outros esperam.
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São rebeldes e não têm medo de se revelar!
Justamente por se revelarem seres autênticos, as ovelhas negras são julgadas. Descobrir aquilo que somos, aquilo que nos define e aquilo que nos faz feliz é uma tarefa árdua e que pode causar medo.
Uma vez que desabrochamos e mostramos nossa beleza interior, precisamos defendê-la com unhas e dentes, nos rebelando diante de quem se opõe e de quem impõe que devemos seguir um padrão da sociedade.
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São seres equilibrados interiormente
Já sentiu o prazer de deitar a cabeça no travesseiro e dormir com a consciência tranquila de saber que você fez tudo que é certo para você? Não existe nada mais saudável e reconfortante que o equilíbrio interior e a dignidade pessoal!
Muitas pessoas deitam a cabeça no travesseiro e passam horas refletindo sobre problemas. Fazer o contrário do que queremos, nos calarmos frente a situações que não concordamos e viver numa infinita preocupação com o que os outros pensam nos tira o sono.
Por isso, a ovelha negra é livre. Pois, atua com respeito em todo o momento e entende que precisa antes de tudo respeitar a si mesma!
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A ovelha negra não é um robô. É um ser livre!
A liberdade é algo relativo. Todos temos obrigações sociais e pessoais, afinal, vivemos em sociedade e isso implica seguir algumas regras.
Porém, dentro destas margens existe uma série de caminhos que podemos tomar para começar a descobrir que a verdadeira liberdade existe de fato.
A ovelha negra entende que é livre para dizer o que quer, quem ama e quem não deseja em sua vida. E entende que os demais são livres para aceitá-lo ou não. Sabe que podem e devem se defender de quem busca controlá-los ou submetê-los a regras.
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