O coach é um profissional que busca estimular o autoconhecimento. A metodologia tem como base essa busca, afinal todas as respostas que precisamos ouvir estão dentro de nós mesmos. Porém, nem sempre durante o processo o coachee consegue sozinho refletir profundamente para chegar as respostas e partir para a ação.
Em meio a essa dificuldade, o coach deve encontrar novas formas de fazer com que o coachee consiga acessar o seu eu e possa explorar o seu próprio potencial. Uma das ferramentas que podem ajudar nesse processo são os arquétipos de poder.
Elas facilitam a busca pelo autoconhecimento através de inspirações pessoais do coachee. Aqui neste artigo, vamos mostrar detalhadamente como que esta ferramenta funciona e o quanto ela pode ser útil dentro do processo de coaching.
O que são arquétipos?
Todos formamos opiniões com base no que vemos, sentimos e ouvimos ao longo da vida. O psiquiatra Carl Jung percebeu isto em seus estudos e deu o nome de arquétipos. Basicamente, os arquétipos são representações, imagens que são vistas pelas pessoas, de maneira geral, da mesma forma.
As figuras materna e paterna, por exemplo, remetem a pessoas amorosas e cuidadosas, como também a sabedoria e retidão. O leão é visto como uma figura forte, que impõe respeito, afinal ele é o rei da selva. A cobra já é representada como um animal traiçoeiro, o que seria um arquétipo da traição.
Fazer estas relações entre coisas e pessoas é comum para os seres humanos. No dia a dia temos contato com diversos tipos de arquétipos sem que nem percebamos. Em uma conversa, vendo um comercial de TV, numa reunião de trabalho, estamos rodeados de arquétipos.
Em resumo, o arquétipo é uma espécie de modelo ideal de algo, que compila características que criam um símbolo. Quando falamos que uma pessoa agiu como um leão, por exemplo, queremos dizer que ela se impôs, que ela assumiu seu papel de liderança perante os demais, isto é um arquétipo.
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Arquétipos de poder
A ferramenta arquétipos do poder é bastante indicada em processos de coaching onde o coachee não se sinta confiante para prosseguir com a sua evolução. Nestes casos, ele precisa de uma força, algo que lhe impulsione a praticar uma ação necessário para continuar evoluindo e acreditando em si.
E é aí que os arquétipos de poder entram. O coach pode utilizar essa ferramenta de forma indireta, pedindo ao coachee para que ele nomeie algumas referências que ele possui.
Peça para que o coachee determine quatro figuras: o guerreiro, o curador, o visionário e o mestre. Cada um deles possui um papel chave na aplicação desta ferramenta, eles serão os mentores do coachee nesse momento do processo.
Se pararmos para reparar, em qualquer desenho animado ou filme, qualquer história bem-sucedida, podemos perceber que os heróis nunca são perfeitos, eles sempre contam com a ajuda, com a mentoria de seus mestres em diversos sentidos.
Se você é fã de Harry Potter, você irá entender isto. A cada filme, o jovem bruxo tinha a figura presente de alguns arquétipos que o ajudavam a derrotar o mal. Podemos identificar, por exemplo, Dumbledore como arquétipo da sabedoria e Hermione e Ronnie como arquétipos de lealdade.
Como o Arquétipo de Poder funciona na prática?
Ao passar a ideia dos arquétipos para o coachee, o coach deve indicar que talvez o que ele precise é de conselho destes mentores, cada um dos quatro arquétipos, será um mentor de poder neste processo.
E estes arquétipos podem ser qualquer referência que o coachee possua, seja ele um personagem de um filme ou de desenho animado, algum famoso, um parente ou amigo, o importante é que cada arquétipo represente as características de cada uma das quatro figuras citadas acima.
O arquétipo de guerreiro deve ser representado por uma pessoa forte e determinada. Essa é uma figura de ação, alguém que chegue para resolver o problema. Assim, você fazer o coachee imaginar uma conversa com o guerreiro para que ele receba conselhos deste mentor.
O arquétipo de curador representa uma pessoa tranquila, cuidadosa. Já o visionário é uma figura que consegue ter uma visão abrangente do futuro. E o mestre deve ser uma pessoa que já conquistou o objetivo que o coachee almeja alcançar.
E assim acontecerá com cada um dos outros três arquétipos, peça para que o coachee defina uma pessoa que represente cada um deles e faça ele imaginar uma conversa em que receba conselhos de cada um dos mentores.
Com os conselhos de cada um dos quatro mentores, o coachee terá que ponderar as opiniões e escolher o melhor caminho a seguir. O intuito dessa ferramenta é facilitar o acesso do coachee ao seu próprio eu.
Representado pelos arquétipos, o coachee terá conseguido responder as perguntas que ele precisava, com base na verdade em suas opiniões pessoais. Essa é uma maneira lúdica, simples e eficaz de fazer uma pessoa se voltar para o seu próprio eu e aprofundar a compreensão sobre si mesma.
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