Já reparou como hoje em dia o assunto da autoestima tem estado em alta? Todo mundo fala sobre a importância de ter uma autoestima boa, mas o que será que significa ter autoestima?
A sociedade impõe, mesmo que indiretamente, como devemos nos comportar, o que devemos pensar, sentir e de que modo agir. São essas pressões externas que muitas vezes acabam fazendo com que a comparação esteja constantemente presente, e ao nos compararmos, acabamos sentindo que falta muito para sermos dignos (de amor, de atenção, de pertencimento). Por isso muitas pessoas se sentem mal com o tipo de corpo que têm, sua raça, classe social, nível de escolaridade e outras comparações possíveis com aqueles que têm “sucesso”. Mas como fazer para sentir-se dono de si e diminuir as comparações nocivas?
O que é a autoestima?
A autoestima é um conjunto de sentimentos do indivíduo acerca de seu próprio valor, competência e adequação, refletindo uma atitude positiva ou negativa a respeito de si mesmo, ou seja, é a avaliação subjetiva de si mesmo, de suas características emocionais e comportamentais.
É um sentimento desenvolvido desde a infância na relação com os pais e/ou cuidadores. Quando pais e cuidadores tendem a elogiar seus filhos por suas competências, estão favorecendo a percepção desse indivíduo sobre suas qualidades, o que gera uma estima, um afeto, por si mesmo. Quando somos amados, aprendemos a amar também, principalmente a nós mesmos.
Por outro lado, quando a criança é apenas ressaltada por seus erros, sua autoestima tende a diminuir já que a criança não recebe gratificação e inclusão por parte dos adultos.
Não é possível ter uma autoestima alta e viver com bem estar e qualidade de vida sem o autoconhecimento. É através do autoconhecimento que se pode chegar a conclusões mais claras sobre si mesmo, suas habilidades, capacidades, e passar a sentir afeto positivo em relação ao que se encontra.
Autoconceito
O autoconceito pode ser compreendido como o conhecimento que o próprio sujeito tem de si, o que inclui aspectos cognitivos, afetivos e comportamentais, e é gerado pela interação entre o indivíduo e seu ambiente. Pode ser influenciado pela família, na escola, no meio social, através da idade, da raça, do gênero e dos aspectos físicos. Quando o indivíduo está exposto a um ambiente familiar com vínculos saudáveis, dentro de uma educação que estabelece limites claros e disciplina sem negar afeto, o desenvolvimento do autoconceito poderá ser positivo.
Quando colocado no contexto social, o autoconceito pode se referir à avaliação da aceitação ou não do indivíduo pelos grupos específicos de pessoas. Assim, o autoconceito é influenciado ao longo da vida.
Esse conceito impacta todas as áreas da vida do sujeito, podendo gerar ou agravar sentimentos de depressão, ansiedade e outros transtornos. Quando o sujeito não é aceito ou incentivado a se aceitar, acaba sendo estigmatizado por suas peculiaridades e passa a se sentir rejeitado, excluído e até mesmo ameaçado, levando à angústia e culpa com relação ao próprio corpo e a identidade que é conferida ao corpo.
Porque a autoestima depende do autoconceito?
A autoestima não é algo que vem de fora. É a partir da relação que temos conosco mesmos que se estabelece o afeto positivo por si. A partir das experiências positivas que temos, passamos a reconhecer o que fazemos bem, e isso nos torna mais satisfeitos com a imagem que criamos de nós mesmos. Passamos a gostar da pessoa que nos tornamos e a não nos torturar por não atingirmos os ideais de como ser e como viver impostos externamente.
Saber e reconhecer o seu verdadeiro valor enquanto ser humano, independente das suas realizações ou características é fundamental para ter um bom autoconceito. Ao longo do tempo, a pessoa vai aceitando aquilo que é, e gostando de ser quem se é, já que ninguém é igual e a autenticidade é sempre diferente para cada pessoa. Com isso, passa a se sentir mais segura em relação a si e a se empoderar de quem é, porque quando alguém lhe disser que você não é o bastante, você mesmo saberá o que reside dentro de si e poderá não mais se abalar com as pressões ambientais e sociais.
Corpos ideais
A cultura atual se caracteriza por uma cultura que tem no corpo uma fonte de identidade pessoal. As propagandas da mídia mostram tipos de corpos ideais inatingíveis, o que motiva, principalmente os jovens, a buscar uma figura perfeita, levando esses jovens ao afastamento de seus corpos reais. Essa cultura faz com que o jovem passe a acreditar que para pertencer, deve buscar essa imagem corporal “perfeita”, em uma crescente insatisfação com o próprio corpo e com alterações na percepção da imagem corporal, por exemplo, com relação ao peso e aparência. O corpo possui memória e é atrelado à identidade, e é essa memória que, em conjunto com o autoconceito, geram a imagem corporal que o sujeito tem de si. É na percepção das interações ambientais, condições culturais e relações afetivas que o indivíduo vai formando sua relação com o mundo e com o próprio corpo.
De início, o jovem não consegue sustentar a própria noção de si, e acaba se deixando levar pelas percepções externas daquilo que ele é e pode ser. A aceitação do próprio corpo é algo que ocorre de forma gradual e pode resultar em baixa autoestima e comprometimento do autoconceito. Também pode resultar em transtornos alimentares, já que a cultura pressiona por corpos magros das mulheres, e corpos fortes e musculosos para homens.
Lidando com a baixa autoestima
Pessoas com baixa autoestima costumam cultivar um sentimento de inferioridade em relação às demais com as quais se compara. Acabam sendo seus piores críticos e podem oscilar entre o perfeccionismo e o descaso pessoal. São sinais comuns da baixa autoestima: a insegurança, a dependência, a raiva, a inveja, sentimento de inferioridade e de incapacidade, que acabam travando a pessoa de seguir em frente.
Se você se identifica como alguém que tem baixa autoestima, saiba que está no caminho certo, já que a primeira coisa a fazer é reconhecer e buscar se aceitar, dando um voto de confiança de que é possível mudar e superar.
O coaching, por exemplo, é uma ferramenta que pode te levar a conquistar, em pequenos mas efetivos passos, a chegar na meta que tanto busca, mas não consegue porque não acredita em si.
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Referências:
MARTINS, D.F. et al. Satisfação com a imagem corporal e autoconceito em adolescentes. Psicol. Teor. Prat. 2008;10(2).
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