A menopausa é um marco biopsicossocial de envelhecimento da mulher. Quer saber mais sobre esse período? Então dá uma olhada!
O que é a menopausa?
A menopausa é um dos marcos concretos e definitivos que sinalizam as fases ou passagens da vida das mulheres. A menopausa ocorre na faixa etária dos 40 a 60 anos de idade, e pode ter significados diferentes em cada cultura. No Ocidente, nos séculos XX e XXI, a menopausa é vista, como apontam algumas autoras, como uma etapa da vida relacionada a afecções físicas e psíquicas.
Dessa forma, a menopausa é o período definido por quando a mulher pára de ovular e não pode mais procriar e tem, geralmente, como último marco a menstruação. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a menopausa é a fase da vida da mulher que cessa
a capacidade reprodutiva. Os ovários deixam de funcionar e a produção de esteroides e peptídeo hormonal diminui e consequentemente se produzem no organismo diversas mudanças fisiológicas, algumas resultantes da função ovariana e de fenômenos menopáusicos a ela relacionados e outros devido ao processo de envelhecimento. Quando se aproxima da menopausa, muitas mulheres experimentam certos sintomas, em geral passageiros e inócuos, porém não menos desagradáveis e às vezes incapacitantes à qualidade de vida e resiliência desta população.
Perimenopausa
A perimenopausa ocorre durante cerca de dois a cinco anos e se configura como o momento em que o corpo feminino sofre mudanças fisiológicas que resultarão na menopausa. Basicamente, o que ocorre nesse período e culmina na menopausa é a baixa de produção do hormônio estrogênio pelos ovários e as glândulas suprarrenais, tornando a menstruação irregular, com menor fluxo do que antes e um tempo mais longo entre os períodos menstruais menopausa é a fase da vida da mulher que cessa a capacidade reprodutiva. Os ovários deixam de funcionar e a produção de esteroides e peptídeo hormonal diminui e consequentemente se produzem no organismo diversas mudanças fisiológicas, algumas resultantes da função ovariana e de fenômenos menopáusicos a ela relacionados e outros devido ao processo de envelhecimento. Quando se aproxima da menopausa, muitas mulheres experimentam certos sintomas, em geral passageiros e inócuos, porém não menos desagradáveis e às vezes incapacitantes.
Efeitos hormonais
Dentre os efeitos hormonais relativos à produção de estrogênio, pode-se citar o fogacho, secura da pele, secura vaginal, irritabilidade e distúrbios do sono. As ondas de calor muitas vezes desaparecem após um ou dois anos. Entre outros sintomas estão secura vaginal, dificuldade em adormecer e alterações de humor. A gravidade dos sintomas varia de mulher para mulher. Embora seja comum a crença de que a menopausa está associada a um aumento das doenças cardiovasculares, esse aumento deve-se à própria idade e não existe uma relação direta com a menopausa. Em algumas mulheres, a menopausa pode melhorar algumas condições anteriormente presentes, como endometriose ou períodos dolorosos.
Sinais e sintomas
A menopausa acontece quando os ovários cessam a produção de estrógenos, ao passo em que a capacidade reprodutiva diminui. Como o organismo naturalmente adapta-se aos níveis variáveis dos hormônios, vão surgindo em graus variados sintomas circulatórios como ondas de calor e palpitações, sintomas psicológicos, como aumento da depressão, ansiedade, irritabilidade, variações de humor e falta de concentração e, finalmente, sintomas de atrofia, como secura vaginal e urgência na urinação. Além desses sintomas, a mulher também pode apresentar ciclos menstruais cada vez mais espaçados, escassos e irregulares.
Menopausa prematura
A menopausa prematura (ou falência prematura dos ovários) são as menopausas que ocorrem em idades inferiores a 40 anos, e tem sua incidência em cerca de 1% das mulheres. Outras causas de menopausa prematura incluem Doença auto-imune, doenças na tireóide, e Diabete Mellitus. A menopausa prematura é diagnosticada medindo-se os níveis de FSH (do inglês: Follicle Stimulating Hormone ou hormônio folículo-estimulante) e do LH (do inglês: luteinizing hormone ou hormônio luteinizante) os níveis desses hormônios serão mais altos na pré-menopausa. Índices de incidência de menopausa prematura elevados foram encontrados em casos de gêmeas: aproximadamente 5% delas são afetadas pela menopausa precoce antes dos 40 anos de idade. As razões disto não são compreendidas, completamente. Transplantes do tecido ovariano entre gêmeas idênticas tiveram êxito no restabelecimento da fertilidade.
Tratamento da menopausa
Geralmente não é necessário tratamento específico para a menopausa. No entanto, alguns dos sintomas podem melhorar com determinadas medidas. As ondas de calor podem melhorar evitando o consumo de tabaco, cafeína e bebidas alcoólicas. Para a dificuldade em adormecer recomenda-se dormir num quarto fresco ou com a ajuda de uma ventoinha e a realização de exercício físico. Alguns medicamentos também podem melhorar os sintomas, como a terapia de substituição hormonal, clonidina, gabapentina ou inibidores seletivos de recaptação de serotonina. Embora a terapia hormonal fosse anteriormente prescrita de forma rotineira, atualmente não está recomendada em pessoas com sintomas significativos devido à preocupação com os efeitos secundários. Não existem evidências de qualidade que confirmem a eficácia dos tratamentos de medicina alternativa, embora haja alguns indícios no caso das isoflavonas de soja. Ainda existem duas possibilidades para tratamento da menopausa, veja abaixo.
Terapia de Reposição Hormonal (HRT)
Na terapia de reposição hormonal (HRT), um ou mais estrogênios, usualmente em combinação com progesterona (e algumas vezes com testosterona) são administrados para compensar parcialmente a redução dos níveis destes hormônios no organismo, e também na tentativa de manutenção dos níveis naturais durante a perimenopausa.
Modulador seletivo do receptor de estrógeno (SERM)
SERM ou modulador seletivo do receptor de estrógeno constituem uma nova classe de drogas que agem seletivamente como agonistas ou antagonistas dos receptores de estrogênio no organismo. São oriundos de fonte botânica, fazendo-os relativamente mais seguros que outros tipos de tratamento disponíveis.
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Referências:
FERREIRA, V.N. et al. Menopausa: marco biopsicossocial do envelhecimento feminino. Psicologia e Sociedade. sem data. 25(2).
TRENCH, B. & SANTOS, C.G. Menopausa ou menopausas? Saúde e Sociedade. sem data.
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