Quando uma pessoa fica doente, a atitude geral é pensar que aquilo “aconteceu do nada”. Mas será que as doenças surgem assim, realmente?
O que é estilo de vida?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define estilo de vida como “o conjunto de hábitos e costumes, que são influenciados, modificados, encorajados ou inibidos pelo prolongado processo de socialização. Esses hábitos e costumes incluem o uso de substâncias tais como o álcool, fumo, chá ou café, hábitos dietéticos e de exercício” (WHO, 2004). Esses hábitos tem importantes implicações para a saúde e são frequentemente objeto de investigações epidemiológicas. O estilo de vida e o bem estar estão enraizados nos hábitos do final da adolescência e início da adultidade, e afetam a saúde a longo prazo.
Estudos têm demonstrado que intervenções no estilo de vida são tão eficazes quanto as terapias médicas baseadas em evidências sobre a redução da mortalidade. Dessa forma, o estilo de vida deve visar a melhoria na qualidade de vida e a redução da vulnerabilidade a riscos de saúde.
Políticas públicas de saúde têm enfatizado a importância crítica a aderência a um estilo de vida saudável que inclua:
- A abstinência do tabagismo
- Redução da pressão arterial
- Redução do peso
- Prática de atividades físicas regulares
- Redução do sal na dieta
- Aumento da ingestão de frutas e verduras
Dessa forma, o estilo de vida está na base da produção e manutenção de saúde ou promoção de doenças. Cada indivíduo precisa se conscientizar do que está produzindo para si, pois tudo o que fazemos tem consequências. A avaliação do estilo de vida pode vir através de reflexões pessoais ou em conjunto com profissionais especializados para ajudar a ampliar a visão a respeito do estilo de vida e suas consequências.
Hábitos de vida saudáveis
Os hábitos são rotinas de comportamentos que repetimos regularmente, tendendo a ocorrer subconscientemente. É um modo mais ou menos fixo de pensar, desejar ou sentir, adquirido através da repetição prévia de uma experiência mental. Hábitos são os componentes que formam o estilo de vida e mantém a saúde ou a doença.
Na maioria das vezes, as pessoas não têm consciência de que estão agindo repetidamente da maneira como estão porque durante o hábito não requer a avaliação consciente para ser realizado.
Os hábitos diários que temos podem levar a consequências sérias. Muitas pessoas acham que ficam doentes “do nada”, enquanto não veem que constroem diariamente seu estado de saúde através de seus hábitos e estilo de vida.
Para estabelecer um estilo de vida saudável, precisa-se aprender novos comportamentos que se tornarão automáticos com o processo de sua formação. Quebrar hábitos antigos pode ser difícil porque quanto mais se repete um comportamento, mais ele vai criando um caminho nas sinapses neuronais, e passam a atuar automaticamente. A aquisição de novos hábitos é possível através da repetição consciente e contínua da transformação que se deseja estabelecer.
Existem sete ações prioritárias para que se possa estabelecer comportamentos saudáveis:
- Alimentação saudável
- Prática corporal e atividade física
- Prevenção e controle do tabagismo
- Redução da morbimortalidade por uso abusivo de álcool e outras drogas
- Redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito
- Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz
- Promoção do desenvolvimento saudável
É importante o indivíduo ver o processo de transformação como promoção de sua saúde, sem delegar essa responsabilidade aos profissionais da saúde. Ter hábitos de vida saudáveis é uma demonstração da priorização da própria saúde, evitando que novas doenças possam se estabelecer ou que outras doenças já existentes possam se agravar.
O coaching e o estabelecimento de novos hábitos
O coaching é uma ferramenta para aceleração de mudanças, por exemplo, as mudanças de hábito, com conscientização e desenvolvimento pessoal ao longo do processo, no qual muitas vezes aparecem nuances antes desconhecidas de você mesmo.
Estudos dizem que o coaching otimiza em pelo menos 80% da mudança de hábito, com maiores ganhos em menor tempo. Isso porque a metodologia do coaching é adaptada a cada caso, sendo o plano de ação diferente para cada pessoa.
Inicialmente o coaching contribui para verificar quais hábitos estão sendo problemáticos ou quais estão em desacordo com o objetivo do coachee. É preciso verificar aspectos do indivíduo como perfil psicológico, social, cultural e a partir daí, traçar um jornada de transformações com metas atingíveis e realistas.
Uma técnica para verificar em qual passo da transformação você está é se perguntar: em qual estágio estou dentre os seguintes:
- Contemplação: “estou pensando a respeito”. Nesse primeiro estágio, você está pensando sobre a mudança e aos poucos tomando motivação para iniciar.
- Preparação: “tomei a minha decisão de mudar de ação”. Nesse estágio, você faz planos e está pensando em ideias específicas que irão funcionar para você.
- Ação: “comecei a fazer mudanças”. Nesse terceiro estágio, você atua de acordo com seu plano e está fazendo mudanças para conseguir atingi-lo.
- Manutenção: “eu tenho uma nova rotina”. Nesse estágio final, você está acostumado com as mudanças e as têm mantido por pelo menos 6 meses.
Dessa forma, sempre que tiver dificuldades para atingir suas metas de vida, procure ajuda especializada como a de um coach e priorize seu processo de transformação pessoal! A principal ferramenta dentro de todo esse processo e que é fundamental é a sua vontade. Nem todos os indivíduos estão dispostos a mudar seus hábitos, embora tenham consciência das consequências. As mudanças são realizadas a partir de resiliência e vontade focada. Por isso, antes de iniciar uma jornada de desenvolvimento pessoal, avalie a sua disponibilidade para o processo.
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Referências:
KILANI, H. et al. Lifestyle habits. Clinical & Basic Research. 2013.
LUZ, R.T. et al. Estilo de vida e a interface com demandas de saúde de adolescentes. REME. 2018;22:e.
MADEIRA, F.B. et al. Estilos de vida, habitus e promoção da saúde: algumas aproximações. Saúde Soc. 2018;27(1).
MATHESON, E.M. et al. Healthy lifestyle habits and mortality in overweight and obese individuals. The Journal of the American Board of Family Medicine. 2012;25(1).
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