A gordofobia trata-se da discriminação contra um indivíduo por conta do seu peso. E este preconceito, apesar de o termo ser relativamente novo, é bastante antigo.
Uma pesquisa desenvolvida pelo Grupo Catho — empresa de classificados online de currículos e vagas de emprego — de 2005, realizada junto a 31 mil executivos, identificou que 65% dos presidentes e diretores de empresas tinham alguma restrição na hora de contratar pessoas gordas.
Ainda conforme dados do estudo, o mercado pagava melhor a empregados magros. Pelos cálculos, cada ponto a mais no Índice de Massa Corporal (IMC) de um funcionário significaria, para o gerente, a perda de R$92 por mês.
Sem dúvidas, é um estudo que traz uma realidade bastante chocante, não é mesmo?
Neste conteúdo do IBND (Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento) vamos debater a gordofobia, um assunto bastante em voga principalmente nas redes sociais, e que traz algumas questões legais.
A incessante busca pelo corpo “perfeito” e suas consequências.
Os padrões de beleza impostos e reforçados a todo momento pela sociedade e, sobretudo, pela mídia criaram um modelo de corpo “perfeito”. E o perfeito neste caso não se refere a um corpo que realizar todas suas funções vitais com saúde. Mas sim a magreza e as curvas muito bem definidas.
E tal padrão, muitas vezes inalcançável por questões genéticas e hereditárias, é uma das principais causadoras de transtornos, principalmente os alimentares, tais como a anorexia, a compulsão alimentar e a bulimia.
A gordofobia está em todos os lugares: no ambiente de trabalho, em lojas de roupas que só vendem modelos de calças até o tamanho 42, nos assentos apertados de ônibus, em cadeiras de restaurantes, etc.
Todos os dias, milhares de pessoas gordas passam por constrangimentos simplesmente por não poderem agir confortavelmente em situações corriqueiras.
Gordofobia é crime?
Ainda que não exista uma lei que se refira à injúria contra pessoas gordas, a gordofobia pode ser enquadrada como crime contra a honra, caso a pessoa se sinta ofendida, conforme consta no art. 140 do Código Penal.
Atitudes gordofóbicas que temos e nem percebemos para apagar do seu dia a dia:
Infelizmente, a gordofobia já está enraizada na sociedade e, muitas vezes, em nossas ações. Confira a seguir algumas coisas que falamos e fazemos que são indicativas deste preconceito.
Lembre-se: tomar ciência de nossos erros é o primeiro passo para corrigi-los e alcançar o seu desenvolvimento pessoal!
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Dizer que alguém é “linda de rosto”: ser gordo não é sinônimo de ser feio. Dizer que alguém é lindo de rosto é excluir o resto do seu corpo, é dizer que o resto é feio.
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Engordar um pouco e dizer que está gorda: a palavra de ordem aqui é empatia Mesmo que você tenha engordado, não está nem perto daquela sua amiga que é realmente gorda e sofre os efeitos da gordofobia.
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A expressão “fazer gordice”: ser gordo não está ligado somente ao foto de comer alimentos não saudáveis. O ato de comer um x-burguer e batatas fritas não é exclusiva dos gordos.
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Dizer que alguém está magra em tom de elogio: ser magra não é qualidade, é característica. Assim como ser gorda não é um defeito.
A gordofobia, assim como o racismo e outros tipos de discriminação, deve ser visto como um problema social. Todos os dias milhares de pessoas sofrem com a gordofobia e cabe a todos nós, tornar o mundo um lugar melhor para se viver. Comece tirando essas expressões do seu dia a dia!
Conheça mais:
Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica
Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.
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