Você pensa que sofre de Fobia Social? Se a maioria das respostas as peguntas do parágrafo abaixo forem “sim”, é importante ativar o seu sinal de alerta para este transtorno de classificação no DSM-5 dos transtornos ansiosos.
Conhecer pessoas novas é uma situação que lhe causa calafrios, dor de barriga e que te causa forte ansiedade? Você tem pavor só de imaginar ser o último a entrar numa sala cheia e ser observado por todos enquanto procura um lugar para se sentar? Passar por entrevistas de emprego e processos seletivos são situações que te deixam sem dormir a noite e que tomam seus pensamentos por dias e dias?
As suas respostas te deixaram preocupados ou você conhece alguém que, muito provavelmente, responderia sim a estas perguntas? Então, a leitura deste artigo do IBND (Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento) pode ser de grande utilidade para você. Portanto, prossiga com sua leitura!
O que é a fobia social?
O transtorno de ansiedade social (TAS), conhecido popularmente como fobia social, é definido pelo medo constante e marcantes de sentir-se exposto, rejeitado, avaliado em diferentes situações que envolvam relacionamentos interpessoais.
O individuo com fobia social sente medo que as pessoas notem sua insegurança e sua ansiedade através dos comportamentos, assim como devido suas reações fisiológicas e que isso gere uma situação constrangedora.
A preocupação excessiva com a aparência, somado ao medo do que as pessoas vão pensar sobre elas, são fortes indícios deste transtorno. Por isso, é bastante comum que a pessoa se isole socialmente e, consequentemente, tenha suas habilidades sociais comprometidas.
Muito prevalente na população jovem, a fobia social quando não tratada pode se tornar um caso clínico crônico e incapacitante, promovendo prejuízos em todas as áreas da vida do sujeito e interferindo em sua qualidade de vida.
Classifica-se o TAS em dois subtipos:
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Restrita
Iniciando-se normalmente a partir dos 10 anos de idade, a fobia social restrita pode ser influenciado por fatores gatilhos que dão inicio ao quadro clínico, tendo em vista que surge de forma repentina. Em geral, limita-se a uma ou duas situações sociais que variam de indivíduo para indivíduo.
Alguns exemplos deste subtipo de fobia social são: comer ou falar em público.
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Generalizada
Por sua vez, na fobia social generalizada o sujeito apresenta sinais corporais (sobre os quais falaremos mais abaixo) na maioria das situações sociais. Com prevalência em homens, este subtipo prejudique fortemente muitos âmbitos da vida do sujeito, impedindo, por exemplo, que ele participe de festas, inicie uma conversa com uma pessoa desconhecidas, apresente trabalhos escolares ou projetos profissionais.
Os sintomas da fobia social
Os sintomas da fobia social podem aparecer de muitas maneiras e podem se manifestar de formas diferentes em cada pessoa. A seguir,, vejamos uma lista de sintomas característicos:
Fisiológicos:
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Taquicardia;
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Boca seca;
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Tremores;
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Sudorese;
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Extremidades frias;
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Enjoo e/ou tontura;
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Vontade constante de ir ao banheiro quando expostas a situações sociais.
Cognitivos:
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Vergonha excessiva;
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Baixa autoestima;
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Solidão;
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Ansiedade.
Vale lembrar que a causa para a fobia social não é apenas uma, mas irá variar conforme a história de cada indivíduo. Contudo, pessoas que viveram experiências negativas e intensas na infância tem forte potencialidade para desenvolver o transtorno de ansiedade social.
Como lidar com este transtorno
Por preferir o isolamento social, a pessoa com fobia social pode deixar de aproveitar muitas oportunidades e perder grandes chances de crescimento. Por isso, esta fobia deve ser controlada para não trazer prejuízos para quem sofre com o distúrbio.
E o primeiro passo para lidar com a fobia social é aceitar que o problema existe e, em seguida, reconhecer que ele pode trazer prejuízos e que é necessário busca por uma solução.
A fobia social, assim outras várias fobias, pode se manifestar em diversos graus de intensidade. Existem pessoas que apresentam sintomas do transtornos, mas que conseguem, com esforço, manter seus relacionamentos sociais.
Já pessoas com alto grau de manifestação de fobia social, precisam considerar seriamente a possibilidade de buscar ajuda profissional.
Ademais, adotar algumas práticas comportamentais no sentido de enfrentar a situação e, assim, melhorar a qualidade de vida, podem ajudá-lo no processo. Algumas atitudes de você pode praticar no dia a dia, são:
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Acreditar em si mesmo e ressaltar as suas qualidades;
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Reforçar o pensamento positivo sobre seu potencial;
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Exercitar seus pontos fortes e sufocar os pontos fracos;
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Evitar pessoas negativas;
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Fazer cursos que favoreçam a interação social, como teatro;
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Reconhecer que sua opinião é valida e importante;
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Fugir da rotina;
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Praticar atividades físicas;
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Evitar a autocobrança.
A hipnose pode ajudar nos casos de fobia social?
Em casos mais extremos onde a ajuda profissional pode ser necessária, o individuo, além de passar por um acompanhamento psicológico, pode apostar em terapias alternativas como a Hipnose.
Nas sessões, o profissional levará o cliente ao transe para inserir comandas que visem a alteração do comportamento frente aquilo que traz prejuízos ao convívio social. Muitas podem ser as técnicas utilizadas e somente o profissional saberá escolher o melhor método para cada cliente.
Ele pode, por exemplo, fazer com que o paciente reviva situações estressantes, para que comece a ressignificar o acontecido.
Qualquer tipo de fobia pode ser tratado com ajuda da hipnose, não à toa, muitos profissionais estão buscando sua especialização na área. Para isso, no entanto, é fundamental que o cliente aceite o tratamento e esteja disposto a mudar seus comportamentos.
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