Principalmente no meio da cultura pop, a nostalgia nunca esteve tão em alta. Reboots, remakes e revival são palavras cada vez mais comuns no universo cinematográfico e musical. Muitos afirmam: sem dúvidas, estamos vivendo na era da nostalgia!
Tente se lembrar somente nos últimos dois anos quantos eventos nos presentearem com uma “volta ao tempo”.
Da reexibição de grandes produções como Titanic e Harry Potter nos cinemas a shows de bandas dos anos 2000 como Backstreet Boys e McFly, a nostalgia se mostrou um investimento certeiro e lucrativo que demanda pouco esforço de marketing e gera grandes retornos financeiros.
Mas por que essa ovação ao passado tem acontecido massivamente? Para responder a esta questão, convidamos o especialista em neurociência Rodrigo Huback.
A pandemia intensificou a nostalgia?
Para compreender o grande boom dos reboots, revivals e reencontros, precisamos voltar no tempo - precisamente no começo do ano de 2020, quando o mundo todo se viu no meio de uma pandemia que obrigou o isolamento social.
Para muitos de nós, a quarentena representou uma grande pausa no tempo. E, para evitar o pessimismo do presente e as incertezas do futuro, foi comum nos acolhermos no passado.
Um estudo feito nas Universidades de Southampton, Reino Unido, e de Zhejiang, na China, com quase 4 mil participantes buscou descrever os níveis de solidão, nostalgia e felicidade durante os dias de pandemia. O que foi revelado explicita bem porque vivemos na era da nostalgia.
Na análise, os pesquisadores observaram que os voluntários com taxa alta de solidão apresentavam média baixa de felicidade. Mais ainda: a solidão conduzia a memórias nostálgicas, que, por sua vez, aumentavam a sensação de felicidade e combatiam a influência negativa da solidão.
Saudade e nostalgia: existe diferença?
Não se engane: saudade e nostalgia não são sinônimos!
Saudade é o que sentimos ao lembrar de situações, pessoas ou prazeres que ficaram para trás. Por sua vez, a nostalgia, além da saudade, provoca um sentimento de que o que foi vivido é melhor do que a vida oferece no presente.
Uma pessoa nostálgica, portanto, é aquela que relembra o passado muitas vezes. E nessas lembranças, tem o sentimento de saudade e tristeza por não estar vivendo naquele momento passado.
Afinal, será saudável viver a nostalgia?
O passado sem dúvidas pode ser bastante confortável, afinal, não há surpresas no que já foi vivido. Em contrapartida, o presente pode ser assustador, pois não sabemos o que poderá acontecer.
Mas, embora possa ser um ótimo momento para se refugiar de situações difíceis, a nostalgia em excesso pode estagnar nossas vidas e nos tornar pessoas infelizes se enxergarmos o passado como única fonte de felicidade.
Toda essa situação é um verdadeiro prato cheio para o surgimento de transtornos mentais, principalmente a depressão que costuma ser associada ao “excesso de passado”.
No entanto, a hipnose pode oferecer uma abordagem eficaz para ajudar as pessoas a viverem o presente de forma mais plena e saudável.
Ao entrar em um estado de transe hipnótico, a mente se torna altamente receptiva a sugestões e mudanças de perspectiva, onde é possível explorar os padrões de pensamento arraigados que nos mantêm presos no passado e com isso desafiar e reprogramar esses padrões.
Ao viver o presente, podemos experimentar plenamente as alegrias e desafios da vida, abraçando as oportunidades que surgem em nosso caminho. A hipnose pode ajudar a reduzir a ansiedade e a preocupação excessiva com o futuro, permitindo-nos estar mais presentes no agora.
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Conheça mais:
Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica
Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.
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