O corpo alheio não é uma propriedade pública e, portanto, não cabe a ninguém - nem mesmo as pessoas mais próximas - o direito de opinar sobre a forma física de uma pessoa. Sobretudo, se essa opinião tem como intuito disfarçar a pressão estética e diminuir a autoestima de quem a está recebendo.
O meu, o seu, o nosso corpo muda ao longo da vida, influenciado, entre outras coisas, pelos momentos que vivenciamos e pelo nosso estilo de vida. E estas mudanças naturais não devem ser vistas como um problema, a menos que possam causar consequências negativas à nossa saúde.
E a grande verdade é que as opiniões sobre o corpo alheio, mesmo quando pronunciadas de forma inofensiva e com o intuito de ajudar, podem afetar negativamente uma pessoa. Tenho certeza que você já passou por uma situação deste tipo ou conhece alguém que viveu esta situação e hoje vive um trauma psicológico, não é mesmo?
As consequências de opinar sobre o corpo alheio.
Num mundo carregado de pressões estéticas em excesso, é preciso que paremos de opinar sobre o corpo alheio. E, por isso, trouxe aqui bons motivos para não falar sobre o corpo dos outros:
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Ao opinar você pode estar fomentando a insatisfação corporal
A imagem corporal diz respeito à forma como enxergamos nosso corpo e as práticas, sentimentos e pensamentos relativos a ele. Por sua vez, a insatisfação corporal trata-se de um distúrbio da imagem corporal.
Hoje existem muitas pessoas insatisfeitas com seus corpos, inclusive aquelas que apresentam características valorizadas pela sociedade. O que leva a uma busca constante e pouco saudável por um corpo irreal que pode ser gatilho para distúrbios alimentares e doenças psicológicas.
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Nós não sabemos pelo que o outro está passando
Nós não temos como saber apenas pela aparência do outro se ele está passando por problemas de saúde que podem provocar perda ou ganho de peso, ou por um momento difícil em relação à sua alimentação e autoestima.
A pessoa pode estar lutando em silêncio, por exemplo, contra uma imagem distorcida que tem de si mesma, e os comentários sobre seu corpo podem ser gatilho para o fracasso de sua luta.
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Por trás de um comentário “gentil” pode estar o preconceito
“Você tem um rosto tão bonito, porque não tenta emagrecer?”. “Você ficaria ainda mais bonita se ganhasse alguns quilos a mais!”.
Há quem faça esses tipos de comentários acreditando estar sendo gentil. Porém, frases como estas podem estar repletas de preconceitos, bem como expressam uma ideia muito comum da sociedade: que o peso determina nossa saúde!
No entanto, sabemos que existem muitas pessoas saudáveis com diferentes formas corporais. O que podemos aprender com isso? Mesmo que você se preocupe com a saúde do outro, falar sobre o corpo alheio não é o melhor caminho!
Tire esses comentários do seu vocabulário!
“Nossa, como você engordou”
Esta frase não deveria ser dita em nenhum momento. A pessoa consegue perceber por si só que ganhou alguns quilos a mais e não precisa que ninguém comprove este fato. Ademais, essa opinião pode vir disfarçada de gordofobia, um preconceito que só reforça a pressão estética e diminui a autoestima de quem a escuta.
“Como você está magra. Está muito mais bonita!”
Já parou para pensar que esse emagrecimento pode estar atrelado a um momento difícil que a pessoa está vivendo? Sem saber o contexto da perda de quilos, é melhor não dar sua opinião. Este comentário pode reforçar o padrão que pessoas magérrimas são mais bonitas, um estereótipo muito tóxico da nossa sociedade.
"Preferia seu cabelo antes. Esse estilo não combina com você”
Se a sua opinião não acrescenta em nada, que tal guardá-la apenas para você? Pode até ser que você não tenha gostado da mudança de visual de um amigo, mas, se ele está feliz desta forma, é isso que importa. A sua opinião negativa pode deixar a pessoa insegura.
Para quem não se sente bem com seu corpo e sua aparência, ouvir comentários como estes - aparentemente inocentes - pode se tornar o combustível que faltava para comportamentos inadequados e tóxicos. Por isso, é melhor evitar opinar sobre o corpo alheio!
E se você vive esta realidade, que tal trabalhar na imagem que você tem de si mesmo? As técnicas e ferramentas da Programação Neurolinguística podem ser grandes aliadas no seu processo de aceitação. Conheça o Curso de PNL Online do IBND (Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento) e faça as pazes com o espelho!
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Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica
Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.
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