Praticamente qualquer ser vivo (ser humano, felino, animais aquáticos, etc) já sentiu medo alguma vez na vida. Este é um sentimento normal. Mas você sabe identificar a diferença entre fobia e medo?
Quando o medo se torna persistente e excessivo, capaz de provocar falta de ar, taquicardia, desmaios, entre outras respostas biológicas graves, será que ainda podemos classificar este comportamento como um simples medo? Será que, neste casos, não é importante buscar tratamento?
Apesar de ser um recurso de proteção — e até necessário para nossa sobrevivência — o medo em excesso pode ser extremamente prejudicial a saúde mental e física, podendo evoluir para uma das doenças mais preocupantes da atualidade: a fobia.
Neste artigo do IBND (Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento) você irá descobrir a diferença entre fobia e medo e conhecer uma alternativa de tratamento que tem se mostrado bastante eficaz nos últimos anos.
Vamos lá!
Medo: uma resposta bioquímica!
O medo acompanha o ser humano desde os tempos mais primitivos. Afinal, imagine viver num mundo onde animais perigoso estão sempre à espreita sendo preciso sair para caçar o próprio alimento. Sem dúvidas você também sentiria medo, não é?
O sentimento de medo é normal e esperado frente algumas situações. Mas você sabia que o principal responsável por esta reação é a nossa amígdala cerebral?
São estas pequenas estruturas que identificam o perigo iminente e alertam o corpo de que é hora de ter medo e reagir. Por isso dizemos o medo não é nada além de uma resposta bioquímica do nosso corpo frente ao perigo.
E devemos agradecer por termos esta respostas biológica, afinal, é ela que mantém diferentes espécies de animais — mamíferos, aves, répteis, etc. — vivos até os dias de hoje
A planta mimosa é um exemplo claro dessa capacidade biológica de sobrevivência. Essa planta se fecha quando alguém a encosta e se retrai diante de um indício de perigo. É o medo revestido de instinto de sobrevivência!
Mas, então, se eu tirar essa amígdala cerebral irei me tornar incapaz de sentir medo?
Neste ponto de nosso conteúdo entramos no campo da pura teoria. Afinal, ainda não existem estudos suficientes para comprovar que a retirada da amígdala cerebral nos torna seres incapazes de sentir medo.
Contudo, o caso de uma mulher que teve suas amígdalas cerebrais destruídas por uma doença rara, parece indicar que isso é possível, segundo constatou pesquisadores da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos.
Em um estudo publicado na revista Current Biology, os pesquisadores confirmaram que a ausência desta pequena estrutura cerebral também impede a experiência do medo em humanos.
"Para provocar medo, expusemos a mulher a serpentes e aranhas vivas, a levamos para um passeio em uma casa assombrada e lhe mostramos filmes de grande apelo emocional. Em nenhum momento ela manifestou medo, e nunca disse ter sentido senão níveis mínimos de medo", escreveram os cientistas.
Fobia: um transtorno de ansiedade!
Segundo a história grega, o deus Fobos — filho da união entre Afrodite e Ares — tem o poder de despertar o medo nos corações dos inimigos para que paralisem e fujam.
E este medo exacerbado é o que chamamos fobia, que diferente do medo não é normal. Trata-se de um transtorno de ansiedade que atinge cerca de 20% da população mundial, segundo o Instituto Nacional de Saúde Americano.
Pessoas com uma fobia especifica passam a evitar a fonte do seu medo excessivo a qualquer custo. E quando expostos ao objeto causador da fobia, esses indivíduos podem apresentar uma série de sintomas, como: falta de ar, taquicardia, tremedeira e ataques de pânico.
Dentre as fobias mais comuns, podemos citar: a tripofobia (medo de buracos), a fobia social (descubra como superar a fobia social), a claustrofobia (medo de locais fechados e apertados) e a coulrofobia (o medo de palhaços).
Como surgem as fobias?
A grande diferença entre fobia e medo está na forma como ela surge, além, é claro, dos sintomas que ela provoca no sujeito.
Para muitos estudiosos, grande parte das fobias surgem ainda na infância, principalmente aquelas relacionadas a traumas ou originadas de situações pós-traumáticas.
Em linhas gerais, as fobias podem resultar de uma experiência desagradável, de uma história traumatizante ou em decorrência de questões mal resolvidas no passado ou experiências reais: picadas de aranha, exposição a locais com baratas, quedas de lugares altos, etc.
É possível superar fobia e medo através das técnicas de hipnoterapia?
Na atualidade, a Hipnose Clinica (ou hipnoterapia) tem sido fortemente indicada como excelente alternativa para aliviar sintomas de fobia e medo excessivo e, desta forma, resgatar o bem-estar e a qualidade de vida de quem sofre com este mal.
As técnicas de hipnose são realizadas de forma segura, não invasiva e sem o uso de medicamentos. E seus benefícios podem ser percebidos logo após o início do tratamento, garantindo excelentes resultados na superação de diferentes tipos de fobia.
Agora que você já sabe a diferença entre fobia e medo, que tal conhecer a formação em hipnose do IBND?
Um curso essencial para profissionais que desejam usar esta poderosa ferramenta no trabalho com seus clientes e, com isso, alcançar resultados em menos tempo e de forma muito mais eficiente.
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