Imagine a seguinte situação: como profissional da saúde você deseja ampliar seus conhecimentos no ramo da hipnoterapia para melhorar o atendimento aos seus pacientes/clientes e decidi investir numa formação em hipnose; Você assiste a todos os conteúdos do curso, mas na hora de colocá-los em prática nota que se esqueceu de quase tudo.
Em contextos diferentes, essa situação exemplificada acima já foi ou será vivida por qualquer pessoa que deseja ampliar seus conhecimentos em alguma área do seu interesse pessoal ou profissional. Mas por que será que isso acontece? A este fenômeno, o filósofo alemão Hermann Ebbinghaus deu o nome de teoria da Curva do Esquecimento.
Apresentada pela primeira vez em 1885, a teoria da Curva do Esquecimento é exemplificada por meio de um gráfico que demonstra como acontece a retenção de informações em nosso cérebro ao longo de um determinado período de tempo.
Com isso em vista, Ebbinghaus foi capaz de mostrar por que as informações que adquirimos tendem a se perder. E tal é a relevância e importância desta teoria, que hoje ela é amplamente utilizada em estudos ligados a memória e aprendizagem.
Mas fique calmo: é plenamente possível burlar a Curva do Esquecimento e melhorar o rendimento dos seus estudos!
Quer saber como contornar essa teoria? No post de hoje do IBND trouxemos para você o método testado e aprovado pelos alunos do nosso curso de hipnose e demais outras formações e que realmente funciona. Duvida? Então continue sua leitura deste conteúdo!
Como a curva do esquecimento funciona?
Sabemos que, a princípio, entender como funciona a Curva do Esquecimento na prática pode parecer um bicho de sete cabeças. Toda via, basta observamos a forma como nosso cérebro trabalha informações a fim de poupar energia para que esta teoria fique clara para nós.
Segundo a teoria do filósofo alemão, após estudarmos um conteúdo, armazenamos entre 70% a 75% daquela informação em nossa memória. Porém, o que acontece em seguida, é que o nosso cérebro, minutos ou mesmo segundos depois, vai “excluindo” aquilo que foi aprendido para não ser sobrecarregado, guardando cerca de apenas 40% das informações aprendidas.
E saiba que nosso cérebro faz isso de forma proposital. Afinal, o sistema límbico – responsável por registrar e armazenar informações – fica na área mais restrita da nossa mente. Ou seja, você dificilmente se lembrará do que comeu no jantar de um ano atrás, a não ser que naquele jantar em questão fortes impactos emocionais tenham ocorrido.
Logicamente, existem outros fatores envolvidos que podem fazer com que uns sofram mais do que outros, porém não vamos nos apegar a estas questões. Afinal, este conteúdo tem por intuito trazer um dos pontos cruciais para que você consiga reter o máximo de conhecimento durante seus estudos e a melhor forma de realizar esta ação é através do uso sistemático das revisões.
Contornando a Curva do Esquecimento através de revisões
Enfrentar a Curva do Esquecimento durante e pós os estudos é muito simples, porém exige dedicação. Afinal, será preciso incluir revisões no seu plano de estudos. Mas como fazer isso? Vamos passar três dicas simples e rápidas para você começar a aplicá-la no seu dia a dia de estudos.
Faça revisão todo o dia após seus estudos!
Quando fazemos uma primeira revisão 10 minutos após assistirmos a uma aula, por exemplo, nosso cérebro tende a captar 100% do conhecimento passado no conteúdo em questão, retendo as informações de forma mais eficiente e por um largo espaço de tempo.
Quer um exemplo prático da eficiência desta dica? Pense naquele filme que você adora. A primeira vez que você o assistiu muitas coisas devem ter passado despercebidas por você. Mas posso apostar que a cada nova vez que você o reviu percebeu coisas novas e detalhes que até então você não havia notado, certo?
Com os seus estudos é a mesma coisa. O uso das revisões é fundamental para captar aquelas ideias que passaram batido por você!
Revise de novo 24 horas depois!
Passado 24 horas do seu estudo, é importante fazer uma nova revisão. Assim, elevamos o percentual da retenção do conhecimento, novamente, a 100%. Suponhamos, portanto, que no dia anterior a esta leitura você estudou Programação neurolinguistica, você pode destinar 15 a 20 minutos do seu dia para fazer uma revisão e, assim, fixar o conteúdo na cabeça.
De novo e de novo!
Você já revisitou o conteúdo duas vezes. Será que tem necessidade de fazer uma terceira e quarta revisão? Com certeza!
Revisar os conteúdos teóricos é tão importante quanto colocar em prática aquilo que você estudou. Por isso, uma semana depois e 30 dias depois é importante fazer uma revisão extra sobre os tópicos estudados, pois, desta forma, você estará fazendo a manutenção do conhecimento. Ou seja, você estará impedindo que o seu cérebro descarte informações.
Dicas para revisar conteúdos de forma eficiente
Para que você tenha um melhor aproveitamento nos seus estudos, algumas dicas e conselhos valiosos podem ser muito úteis para você:
- Releia e/ou reveja os trechos mais importantes do conteúdo;
- Faça boas e breves anotações utilizando as suas próprias palavras;
- Busque exercícios sobre o conteúdo estudado e resolva-os;
- Mantenha uma organização do seu local de estudos e da sua rotina de revisão;
- Explique o assunto para um colega, amigo ou familiar;
- Descanse. Uma mente cansada não aprende!
Depois da leitura deste artigo, tenho certeza de que você está pronto para arregaçar as mangas e partir para os estudos não é mesmo? Então eu quero convidá-lo a conhecer as formações do Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento se assuntos como a mente humana, desenvolvimento pessoal, liderança, empreendedorismo, etc., são temas do seu interesse pessoal e/ou profissional.
Conheça agora mesmo o curso de hipnose da IBND, comandado pelo pedagogo, hipnoterapeuta e master trainer Rodrigo Huback. São mais de 100 aulas para você se tornar um expert em hipnose clinica e regressiva com PNL e garantir seu certificado como hipnólogo!
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