Todos já nos sentimos culpados em algum momento da vida. A culpa não é um sentimento novo e desconhecido por nenhum de nós.
Naquele momento em que nos comportamos mal ou falamos algo que não devíamos, a culpa está presente. Quando não correspondemos às expectativas de familiares ou cônjuges, também podemos nos sentir culpados.
Mas já pensou o que seria de nós se a culpa não existisse? Nunca saberíamos quando um erro foi cometido ou aprenderíamos a vencer o orgulho e pedir perdão quando necessário. Sim, este pode ser um sentimento benéfico, ainda que difícil de ser sentido!
Mas e quando a culpa é excessiva e infundada, o que fazer? Como lidar com o sentimento de culpa?
Para falar mais sobre esse assunto e trazer orientações de gerenciamento emocional, convidamos os especialistas em hipnose clínica do IBND - Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento. Acompanhe!
O que é culpa?
A culpa é um sentimento que surge nas seguintes ocasiões: quando nos arrependemos de ter tomado uma determinada atitude e quando assumimos a responsabilidade por algo que não temos controle.
A primeira ocasião, e a mais comum, é benéfica quando não nos deixamos consumir pela culpa. Esse sentimento aparece para nos mostrar que cometemos um erro e precisamos reavaliar a nossa conduta.
No segundo caso, a culpa surge após situações sobre as quais a pessoa não tinha controle algum. Um exemplo bastante comum é de indivíduos que se salvam de acidentes e se sentem culpados por estarem vivos e não ter ajudado os demais a se salvarem.
Este tipo de culpa originada de eventos traumáticos, lembra os profissionais do Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento (IBND), pode ser solucionada com acompanhamento psicológico e potencializada com sessões de hipnose para ressignificar o trauma.
Vale citar, ainda, uma terceira origem para a culpa. Pessoas com condições psicológicas, como ansiedade e depressão, tendem a sentir mais culpa que outros. A ansiedade patológica, em especial, faz com que as pessoas se agarrem a justificativas irreais de que são culpadas por determinado evento ou emoção.
Saúde mental na mira!
Assim como todo sentimento, seja ele positivo ou negativo, a culpa também afeta a nossa saúde mental. Por vezes, ela é dominante e assume o controle na vida do culpado, relembrando-o constantemente da razão pela qual deve se sentir assim.
Em decorrência disso, a pessoa culpada pode desenvolver hábitos inapropriados, como evitar determinadas situações ou pessoas e agir impulsivamente na tentativa de se sentir melhor.
A culpa incentiva, ainda, a superprodução de cortisol que provoca um excesso de estresse no corpo. Este excesso pode causar uma série de complicações para a saúde mental. Algumas delas são:
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Insônia;
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Sensação de tristeza;
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Perda ou aumento de apetite;
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Cansaço inexplicável;
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Baixa autoestima;
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Excesso de sensibilidade;
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Apatia;
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Enxaqueca;
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Pensamentos turbulentos;
Ainda, a culpa pode compartilhar muitos dos sintomas da depressão, como: pensamentos autodepreciativos, desesperança, falta de perspectiva para o futuro, ideações suicidas, etc. Por essa razão, é muito importante que pessoas que possuem dificuldade para digerir o sentimento de culpa busquem ajuda profissional.
A culpa pode ser uma patologia?
Sim, a culpa pode atingir proporções patológicas quando o indivíduo passa a alimentar pensamentos irracionais sobre o que lhe causa esse sentimento.
Por exemplo: a pessoa se sente culpada por ter dito algo inapropriado para alguém que ama. Em vez de conversar com sinceridade com essa pessoa, ele se fere emocionalmente por ter cometido o erro.
Ainda, o indivíduo permanece paralisado pelo excesso de culpa e por temer a reação da pessoa devido aos cenários fantasiados por ele. Esse cenário é totalmente contrário ao proporcionado pela culpa saudável.
Aprenda a parar de se culpar
A culpa, como pudemos perceber, está constantemente atrelada a pensamentos e sentimentos pouco lógicos. Sendo assim, é preciso que o indivíduo culpado se desprenda da irracionalidade para, então, conseguir raciocinar com clareza.
Dois elementos são muito importantes nesse processo: o reconhecimento e a reflexão.
Qual foi a origem do sentimento de culpa: uma atitude ou fala imprópria de sua autoria, ou foi algo que não teve nada a ver com você? Em seguida, é importante reconhecer se a intensidade da culpa que está sentindo faz sentido ou não.
Enfim, o culpado deve exercer a reflexão. Como a culpa está afetando a vida dele? Esse sentimento o ajudou a reverter ou melhorar a situação equivocada? O que ele pode fazer para se livrar da culpa?
Neste processo, a hipnose pode ser uma ferramenta de grande valia para ressignificar traumas e situações que geraram o sentimento de culpa.
Quer aprender a utilizar essa poderosa ferramenta de trabalho com a mente inconsciente? Conheça o curso de hipnose do IBND!
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