Como tratar ansiedade

08/06/2022 às 14:04 Hipnose

Como tratar ansiedade

Com certeza, todos nós conhecemos alguém que afirma sofrer com ansiedade ou talvez esse seja o seu caso. Independente do contexto no qual você se insere, uma dúvida costuma ser bastante comum: afinal, como tratar ansiedade? Existe cura para esse transtorno?

Atualmente, muitas pessoas têm procurado na hipnose clínica ou então na hipnoterapia, como também é conhecida, o tratamento para este transtorno que afeta em variados níveis a saúde mental, tanto por sua eficácia quanto pela rapidez de resultados. 

Uma rotina estressante aliada a problemas gerados por diferentes tipos de trauma podem comprometer a qualidade de vida. 

Por isso, neste conteúdo do IBND — Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento, falaremos mais sobre a ansiedade, de que forma ela pode ser desencadeada e como tratá-la através de técnicas poderosas da Hipnose

Vamos ao conteúdo? Boa leitura!

Brasil: o país campeão nos índices de ansiedade

Um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019 apontou que o Brasil, em comparação com outros países do mundo, tem o maior índice de pessoas diagnosticadas com ansiedade. Até 2019, cerca de 18,6 milhões de brasileiros.

Os dados evidenciaram ainda que o universo feminino é o mais afetado: 3,6% dos homens apresentam o problema, enquanto no caso das mulheres o número dobra, chegando a 7,7%.

Ainda segundo dados da OMS, somente no primeiro ano de pandemia de Covid-19, os casos de ansiedade bem como de depressão aumentaram em surpreendentes 25%, sendo os jovens e mulheres os mais atingidos. 

Mas o que é a ansiedade?

Os momentos que antecedem uma entrevista de emprego, a apresentação de um trabalho escolar ou uma viagem há muito esperada costumam ser de muita ansiedade. 

O coração acelera, as mãos começam a suar e os pensamentos são acelerados. Mas tudo isso é perfeitamente normal em todas as fases da vida. Porém, quando estes sintomas se tornam excessivos e acontecem sem motivo aparente, é preciso acender um alerta.

A ansiedade, quando em excesso, pode ser caracterizada como uma doença conhecida como transtorno de ansiedade generalizada (CID F41. 1), caracterizada pelo medo ou preocupação excessiva e persistente, mesmo diante de situações simples e rotineiras.

A ansiedade é marcada por picos de crises que podem acontecer de repente sem que o indivíduo consiga controlar os sintomas. 

Gradualmente, esse transtorno começa a prejudicar a performance em diferentes áreas da vida, seja no âmbito profissional ou até mesmo de convívio social. Por isso, a importância de um diagnóstico precoce e a busca imediata por um tratamento que realmente seja eficaz são tão importantes.

Como este transtorno é desencadeado?

Para avaliar como o transtorno de ansiedade é desencadeado, é preciso levar em conta a subjetividade de cada indivíduo. Afinal, muitos fatores podem estar envolvidos, inclusive, de forma combinada no desencadear da doença. Observemos os principais a seguir.

Genética 

A propensão à ansiedade pode estar marcada em nosso DNA, quando existe um histórico familiar desse transtorno. Assim, é possível que nossos genes guardem informações que nos deixem mais suscetíveis ao desenvolvimento do distúrbio.

Nesses casos não há como retirar os genes defeituosos. Por isso, a busca por orientação médica e psicológica é o mais indicado para dar início ao tratamento.

Abuso de substâncias

Uma pessoa que faz uso recorrente de substâncias, como álcool, cigarro, alguns medicamentos e, principalmente, drogas ilícitas, têm mais propensão a desenvolver o transtorno de ansiedade. Isso porque, essas substâncias agem no sistema nervoso, alterando a forma como lidamos com as situações.

Distúrbios hormonais

As mulheres, de modo geral, estão mais propensas às crises de ansiedade, pois estão mais sujeitas a oscilações hormonais, principalmente no período menstrual. Esse é um fator que pode justificar, inclusive, a ocorrência de crises em gestantes. 

Doenças físicas

Algumas doenças, quando não tratadas, podem interferir na nossa saúde mental, uma vez que liberam substâncias que provocam instabilidade emocional, favorecendo o desenvolvimento da ansiedade. 

Eventos traumáticos

Um acidente grave no trânsito, um assalto, a morte de uma pessoa querida ou qualquer outro acontecimento que impacta a pessoa também pode desencadear o transtorno.

Muitas vezes, o que causa a ansiedade são problemas vividos durante a infância e que geraram um trauma psicológico permanente, mesmo que a pessoa não consiga se lembrar conscientemente do ocorrido. 

Neste caso em especial, a hipnose clínica pode ser uma excelente ferramenta para tratar a ansiedade, como veremos a seguir.

O melhor tratamento pode estar no trabalho com o inconsciente!

Com medo de tomar remédios e depender deles, muitas pessoas têm buscado métodos alternativos de terapia para tratar ansiedade. 

Contudo, antes de apresentar a você a hipnose para ansiedade, é importante lembrar que apesar de ser um método bastante eficaz, a hipnose não deve substituir o acompanhamento médico, mas sim ser um potencializador do tratamento que o indivíduo já vem realizando. 

Afinal, enquanto o medicamento ajuda no combate dos sintomas ansiosos, a hipnose trabalha na causa específica do problema. 

Utilizando a hipnoterapia é possível encontrar a causa que gerou o transtorno, o que chamamos Evento Causador Inicial — ECI, ou seja, onde tudo começou. 

Através de um estado ampliado da mente inconsciente, a hipnose permite que o cliente e o hipnólogo atravessem o fator crítico, entrando em um estado de relaxamento profundo que permite o acesso ao inconsciente, onde ficam armazenados grande parcela de eventos do passado. 

Usando a ferramenta da hipnose para tratar ansiedade, a pessoa é encorajada  a enfrentar uma determinada situação e mudar suas percepções em relação ao evento.

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Conheça mais:

Rodrigo Huback

Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica

Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.


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