A depressão pós-parto atinge cerca 25% das mães, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Frente a este dado alarmante, é importante conhecermos as causas, os sintomas e as possibilidades de tratamento, que vão dos medicamentosos associados a terapia, até métodos mais alternativos como a Hipnose, que vêm mostrando sua eficiência ano após ano.
Vamos falar mais sobre este assunto? Então, boa leitura!
O que é a depressão pós-parto?
Ao contrário da depressão comum que pode ser desencadeada por mais de um fator, como a perda de um ente querido, estresse elevado ou até mesmo sem nenhuma causa aparente, a depressão pós-parto é provocada em decorrência da desorganização hormonal provocada pela gravidez e pelo próprio parto.
Antes do bebê nascer, a mulher experimenta um misto de alegria com expectativa. Mas pode ser que com o passar das semanas e com a chegada do filho ao mundo, o medo, a incerteza, a insegurança, a apatia e a tristeza tomem conta desta mulher. E isso é completamente normal!
No entanto, precisamos saber diferenciar o chamado baby blues (ou tristeza materna) da depressão pós-parto; enquanto o primeiro tem causas hormonais e não duram mais do que duas semanas, a depressão pós-parto é mais persistente.
Por se tratar de uma espécie de transtorno de humor, é de extrema importância que a depressão pós-parto seja levada a série, pois, a mulher pode perder, temporariamente, a capacidade de cuidar de si mesma e do próprio filho.
Quais as principais causas desse transtorno?
Assim como a depressão comum, a depressão pós-parto não se trata de uma fraqueza ou frescura da mãe, e sim de um transtorno sério provocado por fatores físicos, emocionais, pelo estilo de vida, etc.
Logo após o parto, ocorre uma queda brusca na quantidade de hormônios no organismo da mulher, e esta queda, aliada a alterações na pressão, no metabolismo e enfraquecimento do sistema imunológico pode contribuir para intensas variações de humor e uma forte sensação de exaustão.
Além disso, um recém-nascido demanda muita atenção. Noites mal dormidas, falta de apoio familiar e a preocupação constante em dar conta de uma nova vida, também são fatores que contribuem para o desenvolvimento do transtorno.
Diante de tantas possibilidades de causa, obviamente cada caso deve ser analisado individualmente. No entanto, estudos indicam que algumas mulheres tem mais predisposição a desenvolverem a depressão pós-parto.
Assim, fique ainda mais atento(a) se você possui um histórico familiar de depressão, se você já sofreu com depressão anteriormente e se existem casos de transtorno bipolar na sua família.
Como a depressão pós-parto é diagnosticada?
Diagnosticar a depressão pós-parto não é uma tarefa simples. Isso porque os sintomas variam de mulher para mulher, e se classificam em diferentes níveis de gravidade: leve, moderado e grave.
Normalmente, os sintomas se iniciam nas primeiras semanas após o nascimento do bebê. Neste estágio, os primeiros sinais incluem:
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mudanças de humor;
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dificuldade para dormir;
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ansiedade;
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tristeza;
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irritabilidade;
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cansaço;
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falta de concentração;
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choro fácil.
Com o tempo, os sintomas vão se agravando, tornando-se mais duradouros e podem incluir ainda:
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choro excessivo e frequente;
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isolamento;
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falta ou excesso de apetite;
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forte irritabilidade;
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perda de energia;
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exaustão;
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ataques de pânico;
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dificuldade para desenvolver um vínculo amoroso com o bebê.
As possibilidades de tratamento
Para diferenciar um simples período de tristeza de uma depressão pós-parto, é fundamental buscar orientação médica para se chegar ao diagnóstico correto.
Confirmada a depressão, é o momento de partir para o tratamento. Hoje, existem diversas alternativas que podem ser escolhidas junto ao médico, levando em conta a gravidade do transtorno.
Entre os tratamentos mais comuns podemos citar:
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Medicamentos
Normalmente são prescritos antidepressivos para equilibrar as alterações hormonais e químicas do cérebro. Porém, eles só devem ser prescritos e administrados com orientação e acompanhamento profissional, já que nem todos os casos demandam a necessidade do uso de medicamentos.
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Psicoterapia
Durante as sessões de psicoterapia, o profissional ajudará a mulher a reorganizar seus pensamentos e mudar a forma como ela encara a nova fase de vida. Ademais, o profissional poderá orientar na resolução dos problemas e ajudar a definir novas metas com o intuito motivacional.
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Terapia hormonal
Diante das alterações hormonais, a terapia de reposição hormonal pode ser uma alternativa para ajudar a aliviar os sintomas da depressão. Mas, assim como no caso do tratamento medicamentoso, isso deve ser discutido e orientado por um profissional.
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Hipnose
A hipnose clínica é um tratamento rápido e bastante eficaz não só no pós-parto, mas também nos demais tipos de depressão existentes.
Durante as sessões de hipnose, o hipnoterapeuta orientará seu cliente, por meio do transe hipnótico, a realizar uma ressignificação dos pensamentos. Desta forma, será possível encarar o dia a dia de uma maneira mais leve e positiva.
Cabe lembrar que o tratamento é seguro, indolor, não invasivo e não requer a administração de medicamentos.
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