A forma como pensamos e sentimos pode ter enorme impacto em nosso comportamento no dia a dia. Você sabe o poder das crenças e da biologia para a saúde? Dá só uma olhada!
O autor
Bruce H. Lipton é um biólogo e cientista norte-americano, pesquisador da porção “espírito” da matéria. Lipton graduou-se em biologia na Universidade de Long Island em 1966 e é doutor em biologia do desenvolvimento pela Universidade de Virgínia em 1971. Foi professor de anatomia na Escola de Medicina da Universidade de Wisconsin. Desde 1993, é professor em colégios de práticas alternativas. O autor relatou que durante os anos 1980 rejeitou o ateísmo e veio a acreditar que o funcionamento das células demonstra a existência de Deus. Suas pesquisas são tidas como controversas por outros cientistas que, de acordo com Lipton, não aceitavam ideias que não se encaixem em suas crenças convencionais.
A biologia da crença
O livro “A biologia da crença” foi lançado em 2005 e ganhou prêmio de melhor livro de ciência em 2006. A partir deste livro, Bruce afirma algumas crenças e observações dadas de suas pesquisas. O livro tem base na epigenética, ou seja, nas modificações do genoma que são herdadas pelas próximas gerações, mas que não alteram a sequência do DNA, já que por muito tempo se acreditou que os genes eram os únicos responsáveis por passar as características biológicas de uma geração à outra, visão que tem sido modificada ao longo dos tempos, já sabendo-se hoje em dia que variações não-genéticas (epigenéticas) adquiridas durante a vida de um organismo podem ser repassadas aos seus descendentes.
O autor também acredita que os genes e o DNA podem ser manipulados pelas crenças de uma pessoa.
Veja abaixo alguns dos conceitos trazidos no livro:
Nova biologia
O autor acredita que as células podem ensinar mais do que apenas sobre os mecanismos da vida, mas também são uma forma de aprender como viver de maneira mais rica e completa. Também discorre acerca da ideia de que algumas células possuem como que “antenas” receptoras que captam os campos de energia vibracional como luz, sons e frequências de rádio. Funcionam como diapasões para a orientação no ambiente. Assim, o autor afirma que o conceito de que apenas as moléculas físicas atuam sobre a fisiologia celular é obsoleto, e o comportamento celular pode ser controlado por forças invisíveis, tais como o pensamento, a partir do que o autor relata ser base para o desenvolvimento de medicamentos energéticos que não envolvam produtos farmacêuticos.
Física quântica
Segundo Lipton, a física quântica já descobriu que os átomos físicos são constituídos de vórtices de energia que giram e vibram constantemente. Cada átomo que gira, irradia uma energia e possui em si uma assinatura (movimento) e uma constituição (moléculas) próprias. Assim, todo o material no universo, incluindo quem está lendo esse texto, irradiam uma assinatura energética única.
Uso de medicamentos
A ideia de usar medicamentos parece obsoleta para o autor. Para ele, usar medicamentos sob prescrição médica é a mesma coisa que evitar ter envolvimento pessoal com o problema, ou seja, uma espécie de férias da responsabilidade de cuidar do próprio corpo. O objetivo não é desencorajar o uso de medicamentos alopáticos, mas alertar para o nível de dependência da população para drogas lícitas produzidas em larga escala pela indústria farmacêutica, a qual divulga apenas os benefícios dos medicamentos e não a quantidade de mortes e complicações pelo uso destes.
Terapias quânticas
Para Bruce está claro que ainda há a necessidade de desenvolver muitos estudos e pesquisas sobre uma área tão promissora quanto a física quântica, a engenharia elétrica, a química e a biologia. Tais pesquisas podem ser muito benéficas, resultando em terapias com menos efeitos colaterais do que as drogas convencionais. Seriam terapias que reconhecessem que todos os organismos, incluindo os humanos, comunicam-se e leem o ambiente por meio de campos de energia, e por sermos tão dependentes das linguagens escrita e falada, acabamos abandonando o sistema de comunicação por intermédio da sensibilidade energética.
Pensamento positivo
Embora sejamos influenciados por pensamentos, “pensar positivo” nem sempre funciona, pois a mente subconsciente, que é o depósito de nossas reações instintivas e emocionais à vida, não muda, e quem gera os pensamentos positivos é a mente consciente, uma parte medíocre em termos de processamento neurológico. O autor traz o exemplo de que a mente inconsciente (subconsciente) processa cerca de 20 milhões de estímulos ambientais por segundo, enquanto a mente consciente processa apenas 40 ao mesmo tempo. Existem muitas técnicas para trazer padrões mais positivos para a experiência corpórea e a qualidade de vida do ser humano trazidas pelo autor no livro.
Espiritualidade
O autor advoga que as melhores pessoas para falarem de espiritualidade são os cientistas, assim como as melhores pessoas para falarem de ciência são os mestres espirituais, pois um traz para o assunto aquilo que o outro não vê, sendo complementares para o desenvolvimento do conhecimento.
Conclusão
Assim, o livro traz uma forma inovadora de olhar para a biologia e sua interação com o ser humano, indo desde o nível celular até comportamental, com evidências científicas de como a natureza (meio ambiente) pode influenciar o comportamento das células e modificar seu código genético. Dessa forma, o ambiente é responsável pela manifestação ou não do gene, e este não se manifesta por si só, sendo que quando temos um ambiente saudável para a cultura das células, elas se tornam mais resistentes. Uma abordagem holística que surge como motivação para a promoção de uma saúde sem efeitos colaterais.
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Referências:
MOURA, I.S.C. Novos desafios: a biologia da crença. Saúde e Sociedade. 2017;2(1).
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