Estudar a neurociência é buscar compreender como nossos neurônios funcionam e, consequentemente, como o nosso cérebro trabalha em diferentes situações, inclusive, quando se fala em empreender e inovar. Afinal, as boas ideias são, em essência, sinapses.
Mas afinal de contas, você entende o poder da neurociência para o processo de inovação?
Neste conteúdo do IBND (Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento) os profissionais especializados em desenvolvimento pessoal e profissional através de hipnose, programação neurolinguística e coaching te explicam.
Continue acompanhando!
As barreiras do cérebro que desafiam a inovação
São vários os estágios internos que dificultam o processo de pensarmos e, sobretudo, de fazermos diferente — seja a nível pessoal ou no ambiente de trabalho.
Em resumo básico, são 4 barreiras (ou estágios) que explicaremos a seguir:
1.º ESTÁGIO — Economia de energia
Neste estágio do processo de inovação, o cérebro tenta evitar que gastemos energia, fazendo o que for possível para nos manter na zona de conforto e preservar a vida, privilegiando funções básicas de sobrevivência, tal como alimentação, reprodução e descanso.
Todas as demais atividade que fujam a isso requerem gasto de energia. É neste ponto que nos deparamos com a procrastinação. Para superar esta barreira é fundamental visualizar um futuro melhor que o estimule a seguir dedicando tempo e energia para inovar.
2.º ESTÁGIO — Motivação
Para vencer a procrastinação, basta visualizar um estímulo e com isso tende a surgir a motivação para dar os primeiros passos rumo ao novo.
Isso funciona para diferentes objetivos: emagrecimento, enriquecimento, qualidade de vida, etc. Apenas 80% das pessoas chegam a este estágio e este número tende a cair um nível abaixo;
3.º ESTÁGIO — Dor
Para aqueles que decidiram agir ao iniciar o processo de inovação movidos pela motivação, uma barreira com certeza surgirá em seu caminho: a dor. Afinal, todo o processo de inovação é doloroso, uma vez que estamos forçando nosso cérebro a aceitar uma nova realidade.
Apenas 8% das pessoas atingem o estágio da dor. E é muito comum nesta etapa que encontremos boas razões para desistir dos nossos objetivos. Não faça isso!
4.º ESTÁGIO — Neuroplasticidade
A mágica acontece aqui para menos de 1% das pessoas que passam pelo processo de inovação. Neuroplasticidade é a capacidade que o cérebro tem de se renovar e traçar novas rotas e caminhos de forma mais natural.
Quatro comportamentos que travam seu processo de inovação
Para nós do IBND existem algumas armadilhas que o cérebro prepara e que podem acabar com a nossa capacidade de inovação:
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Você quer resolver os problemas de todo mundo
Pense em quanta energia você já desperdiçou em atividades que fogem aos seus objetivos. Nossa cabeça é uma “máquina” de resolver problemas e devemos escolher sabiamente para qual atividade direcionar a energia que faz esta máquina funcionar.
Para isso, pegue papel e canete e escreva atividades em que você gasta seu tempo, mas que têm nada a ver com seu processo de inovação. O que você pode fazer para aumentar seu foco? O primeiro passo para inovar é persistir em suas metas e objetivos.
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Você cria desculpas para não dar o primeiro passo
Para justificar um comportamento, é normal que nós seres humanos inventamos desculpas e criamos histórias, tais como: “eu não inovo porque não tenho tempo e dinheiro”, “eu não faço porque não tenho apoio do meu chefe” e assim por diante.
Cuidado para que essas histórias que você conta aos outros e a si mesmo não o mantenham preso em sua zona de conforto. É a partir do momento que você desacredita destes contos que você poderá se abrir para a inovação.
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Você se apega a velhos hábitos
Um hábito nada mais é do que um caminho neural consolidado, com o objetivo de conservar sua energia mental. E para inovar, é preciso construir novos caminhos e, consequentemente, novas conexões neurais que chamamos “energia de ativação”.
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Você deixa o medo tomar conta
Sabe o que os grandes empreendedores têm em comum? Todos eles erraram muito antes de alcançarem o sucesso.
Temos dispositivos neurobiológicos que tentam nos proteger de situações de erro e, assim, nos impedem de inovar. Neste sentido, é importante trabalhar para superar e controlar estes instintos em prol das suas metas racionalmente alcançáveis.
E como você pode fazer isso? Atualmente existem muitas ferramentas que podem servir de apoio na sua jornada pelo processo de inovação, tal como é o caso do curso de pnl do Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento (IBND).
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