Quando um esportista fortalece os músculos na academia, ele está destruindo as fibras musculares para que elas se regenerem ainda mais fortes. E essa habilidade de evoluir em decorrência de uma adversidade é o que chamamos de antifragilidade.
Esse é um termo que vem ganhando destaque nos últimos anos e que hoje se constitui como uma das soft skills mais requisitadas pelo mercado de trabalho, e, muito além disso, uma habilidade importante para lidar com desafios de forma mais saudável e propensa ao desenvolvimento pessoal (e profissional).
No post de hoje, em parceria com o Instituto Brasileiro de Neurodesenvolvimento (IBND), vamos aprender mais sobre essa soft skill, qual a sua importância e como é possível desenvolvê-la, seja você um empreendedor ou funcionário de uma instituição. Vamos lá!
Antifragilidade: vamos entender o termo
De forma simples, antifragilidade é a habilidade de acolher os desafios e as situações imprevisíveis, desenvolvendo habilidades que façam com que você saia da situação ainda mais forte do que quando entrou nela - lembre-se do exemplo do esportista!
O conceito se popularizou com o livro “Antifrágil: coisas que se beneficiam com o caos”, do matemático líbano-americano Nassim Taleb.
Em sua obra, o matemático exemplifica o termo com maestria utilizando o Japão como claro exemplo de antifragilidade, visto que esse é um país que passou por muitas guerras e desastres naturais, sem que isso o impedisse de ser hoje uma das maiores economia do mundo.
Para que serve essa virtude?
Se até aqui ficou claro o conceito de antifragilidade, talvez ainda restem dúvidas sobre a funcionalidade dessa soft skill. Vamos fazer uma correlação!
Crianças que crescem com pais superprotetores que a privaram de toda e qualquer adversidade, dificilmente se tornaram adultos antifragéis. É somente explorando o mundo e conhecendo seu lado negativo que podemos aprender a lidar com os desafios e situações imprevistas.
Trazendo para o mundo corporativo, a antifragilidade serve como um “escudo” para empresas em momentos desafiadores. Afinal, colaboradores antifrágeis são menos surpreendidos pelo caos e desordem ou lidam melhor com eles, porque estão cientes que um pouco de caos está na origem das grandes transformações.
Antifragilidade x Resiliência
Ok. E qual a diferença entre essa soft skill e a resiliência? Elas parecem falar sobre a mesma coisa, mas não se engane!
A resiliência é entendida como a habilidade que algo tem de voltar à sua forma original após sofrer uma pressão. Metaforizando, uma pessoa resiliente é aquela que se recupera de uma adversidade e retorna ao seu estado habitual, como alguém que teve um momento de estresse, mas conseguiu se acalmar e voltar às suas atividades.
A antifragilidade vai além, pois, enquanto a resiliência te devolve ao estado original, a antifragilidade te faz crescer com os desafios enfrentados.
Principais características de um indivíduo antifrágil
Como é de se concluir, a antifragilidade é muito importante para as empresas, sobretudo aquelas em processo de crescimento.
Mas como identificar uma pessoa antifrágil? Segundo um estudo de 2021 da Deloitte, 4 características são imprescindíveis; vamos examiná-las.
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Adaptabilidade: corresponde a capacidade de adaptar-se a diferentes contextos e situações. Ao invés de lutar contra mudanças, pessoas adaptáveis abraçam o novo e encaram as novas situações como uma oportunidade de novos aprendizados.
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Confiabilidade: é a construção da confiança entre todo o seu ecossistema: pessoas, investidores, comunidade e fornecedores.
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Colaboração: é a competência comportamental em que as pessoas ajudam-se umas às outras, compreendendo que os objetivos coletivos só são alcançados quando todos cooperam entre si.
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Responsabilidade: não há antifragilidade sem responsabilidade, afinal, ser antifrágil não é sair correndo qualquer risco, mas sim preparar-se para enfrentar as adversidades que surgirem da melhor maneira possível.
Como desenvolver essa soft skill?
Uma das formas de desenvolver soft skills como a antifragilidade é através do autoconhecimento. Investir em conhecer a si próprio, suas capacidades e habilidades, características e defeitos, prazeres e insatisfações, ajudará a atualizar definições individuais de sucesso e trabalhar para isso.
Além de identificar o que pode ajudá-lo a se desenvolver como pessoa, um processo de autoconhecimento também leva a identificar os níveis de desenvolvimento de habilidades sociais e interpessoais, para que se possa criar novo repertório de comportamentos, abrindo-se para um novo aprendizado.
Outra forma de desenvolver tais habilidades pode ser em grupos de ensinos de competência que podem ser realizados na própria instituição ou organização de trabalho, onde oficinas de promoção de inteligência emocional podem impulsionar o desempenho das equipes.
No IBND, por exemplo, são oferecidas soluções personalizadas como no curso de coaching que podem contribuir para o seu sucesso profissional e pessoal!
Conheça mais:
Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica
Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.
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