Ainda precisamos falar sobre suicídio? 4 dados provam que sim!

02/10/2023 às 15:35 Dicas Hipnose

Ainda precisamos falar sobre suicídio? 4 dados provam que sim!

No mês de campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, ainda que seja sensível, é necessário dar visibilidade a este problema global.

O pensamento de tirar a própria vida é esquisito para muitas pessoas que não conseguem compreender o tamanho do sofrimento emocional que leva uma pessoa a querer acabar com tudo. Mas, o não-entendimento não significa que não devemos buscar conhecimento e praticar nossa empatia.

Por isso, neste conteúdo, vamos explorar alguns fatos que provam que infelizmente ainda precisamos (e muito!) falar sobre suicídio e saúde mental; acompanhe a partir de agora.

No mundo, 1 suicídio acontece a cada 40 segundos

Cerca de 800 mil pessoas acabam com suas vidas todos os anos no mundo, o que equivale a uma morte a cada 40 segundos, segundo informação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Brasil, estipula-se que ao menos 1 brasileiro comete suicídio a cada 45 minutos.

No mundo, há uma tentativa de tirar a própria vida a cada 3 segundos.

96,8% dos casos de suicídio estavam ligados a transtornos mentais não diagnosticados e gerenciados

Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias, segundo fontes do Ministério da Saúde.

Homens apresentam risco 3,8 maior de morte por suicídio que mulheres

Apesar de registrarem maior número de tentativas de suicídio que os homens, as mulheres, estatisticamente, tem menor chance de concretização do ato. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), 78% dos casos de autoextermínio em 2019 tiveram homens como vítimas. Já as mulheres somam 22%.

90% dos casos de suicídio podem ser evitados

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é possível evitar 90% das ocorrências de suicídio. Contudo, é lamentável que o estigma e o tabu associados ao ato suicida e aos distúrbios mentais acabem por dissuadir várias pessoas que estão contemplando a ideia de pôr fim às próprias vidas, ou que já tenham tentado o suicídio, a buscar auxílio.

Saber e agir. Vamos falar sobre suicídio!

O suicídio é um fenômeno complexo que não faz distinção entre classe social, origem, idade e orientação sexual. Mas ele pode ser prevenido.

SABER reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você podeser o primeiro e mais importante passo.

Um dos falsos mitos sociais em torno do suicídio é que a pessoa com intenção de tirar a

própria vida não avisa, não fala sobre isso. Mas, sabemos que isso não é verdade e que devemos considerar todos os sinais de alerta que podem indicar um comportamento suicida, tal como:

  • Mudanças bruscas de comportamento, como isolamento social e perda de interesse em atividades antes apreciadas.

  • Alterações no padrão de sono e apetite.

  • Comentários ou posts em redes sociais com teor depressivo, desesperançoso ou de despedida.

  • Ações autodestrutivas, como aumento do consumo de álcool ou drogas.

  • Negligência com a aparência e autocuidado.

  • Experiência de crises recentes, como términos de relacionamento, problemas financeiros, bullying, perda de uma pessoa querida.

Observado um ou mais destes comportamentos, é importante AGIR para ajudar e acolher essa pessoa:

  • Escute atentamente: dê à pessoa a oportunidade de falar sobre seus sentimentos e preocupações.

  • Mostre empatia: demonstre compreensão genuína e não julgamento. Mostre que se importa com o que ela está passando.

  • Não minimize os sentimentos: evite dizer coisas como "Isso vai passar" ou "Você vai superar isso". Em vez disso, valide os sentimentos dela.

  • Pergunte diretamente: pergunte se ela está pensando em se machucar ou em suicídio. Falar abertamente sobre isso pode aliviar a tensão.

  • Evite julgamentos: não diga coisas como "Isso é egoísmo" ou "Você está buscando atenção". Isso pode piorar a situação.

  • Incentive ajuda profissional: sugira que ela fale com um profissional de saúde mental ou um terapeuta. Ofereça ajuda para encontrar recursos.

Hipnose clínica na prevenção do suicídio

Os especialistas e pedagogos do curso de hipnose do IBND, explicam que hipnose clínica, ou hipnoterapia, é uma ferramenta poderosa para auxiliar o tratamento terapêutico, pois ajuda o cliente a acessar o subconsciente, entender o que está lá e o que de fato está afetando seu comportamento, pensamento e sentimento, permitindo uma ressignificação de traumas e dores.

Se você quiser aprender mais sobre esse assunto, não deixe de conferir mais artigos sobre o fascinante universo da hipnose no blog do IBND.


Conheça mais:

Rodrigo Huback

Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica

Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.


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