A luta pelo câncer de mama

29/11/2021 às 13:48 Hipnose

A luta pelo câncer de mama

Outubro foi o mês da Conscientização do Câncer de Mama, mas essa luta não pára. Você sabe como se cuidar? Então vem dar uma olhada!

O que é câncer de mama?

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico.

Incidência do câncer de mama

O câncer de mama é o que mais atinge as mulheres em todo o mundo, assim como no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. Só em 2020 foram esperados 66.280 novos casos, o que representa 27% dos casos de câncer em mulheres. Em 2018, 17.572 óbitos foram registrados por câncer de mama em mulheres.

O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

Detecção precoce do câncer de mama

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com taxas de sucesso satisfatórias.

A detecção precoce do câncer de mama tem por objetivo identificar a doença na fase inicial, seja por meio do diagnóstico precoce, estratégia dirigida às mulheres com sinais e sintomas suspeitos da doença, ou do rastreamento mamográfico, exames de rotina em mulheres assintomáticas em faixa etária e periodicidade definidas.

A mamografia é considerada o exame padrão para rastrear o câncer de mama, mas possui limitações.

Fases da detecção do câncer de mama

O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio dos seguintes sinais e sintomas:

  1. Nódulo ou caroço fixo e geralmente indolor: principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher;
  2. Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  3. Alterações no bico do peito (mamilo);
  4. Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
  5. Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos;

Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados por um médico para que seja avaliado o risco de se tratar de câncer.

O autoexame

É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. Em caso de permanecerem as alterações, elas devem procurar logo os serviços de saúde para avaliação diagnóstica.

A mamografia

A mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas de câncer antes do surgimento dos sintomas, ou seja, antes que seja palpada qualquer alteração nas mamas. A mamografia de rastreamento pode ajudar a reduzir a mortalidade por câncer de mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos.

Tratamentos disponíveis

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para o câncer de mama em Unidades Hospitalares especializadas.

O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se encontra (estadiamento) e do tipo do tumor. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (terapia alvo). Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. No caso de a doença já possuir metástases (quando o câncer se espalhou para outros órgãos), o tratamento busca prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.

Outubro rosa e a mídia

No Brasil foi criada a Lei nº 13.733 que instituiu o Mês da Conscientização sobre o Câncer de Mama, denominado Outubro Rosa, um período em que devem ser desenvolvidas atividades, tais como:

  1. iluminação de prédios públicos com luzes de cor rosa;
  2. promoção de palestras, eventos e atividades educativas;
  3. veiculação de campanhas de mídia e disponibilização à população de informações em banners , em folders e em outros materiais ilustrativos e exemplificativos sobre a prevenção ao câncer, que contemplem a generalidade do tema.

A mídia tem papel fundamental na formação de opinião pública e difusão de informações de saúde e recomendações para a população, mas nem sempre os veículos possuem qualidade adequada ou refletem os diferentes interesses.

Como evitar o câncer de mama

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis tais como: praticar atividade física, manter o peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, amamentar seu bebê o máximo de tempo possível, pois é um fator de proteção contra o câncer, e não fumar ou evitar o tabagismo passivo, todas são medidas que contribuem para a prevenção do câncer de mama.

A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres. Além disso, o Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) seja ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.

Toda mulher merece ter liberdade para conhecer o seu próprio corpo, um movimento importantíssimo, portanto, de evitar o câncer de mama ou diagnosticá-lo cedo e enfrentá-lo com resiliência. Mulheres e homens, se toquem!

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Referências:

ASSIS, M. et al. Detecção precoce do câncer de mama na mídia brasileira no Outubro Rosa. Physis. 2020;30(1).

Instituto Nacional de Câncer. Câncer de mama. INCA. 2021. Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama

SILVA, L.C. Câncer de mama e sofrimento psicológico: aspectos relacionados ao feminino. Psicol. Estud. 2008;13(2).


Conheça mais:

Rodrigo Huback

Rodrigo Huback Head Trainer de Practitioner PNL, Master PNL, Método B2S e Hipnose Clínica

Mais de 14 anos dedicados ao desenvolvimento humano; Mais de 20 anos empreendendo em alta performance; Pedagogo; Master Trainer em PNL; Master Trainer em Coach; Membro Trainer de Excelência na NLPEA; Membro Trainer da ANLP; Trainer Comportamental; Hipnoterapeuta.


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